Estud. interdiscip. envelhec; 24 (3), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
Delinear o perfil sociodemográfico da população idosa de um município de pequeno porte do estado do Rio Grande do Sul e identificar a prevalência de fragilidade em idosos residentes na comunidade. Método:
Trata-se de um estudo transversal, analítico e de base populacional. Foram incluídas pessoas com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, que residiam na zona urbana e estavam adstritos às Estratégias de Saúde Família. Foram avaliados dados sociodemográficos e de saúde e o Fenótipo da Fragilidade, o qual inclui perda de peso, velocidade da marcha, força de preensão palmar, nível de atividade física e fadiga. Para análise dos dados utilizou-se medidas de tendência central, de dispersão e variabilidade, teste do qui-quadrado de Pearson e o teste Mann-Whitney, considerando valores de p menores ou igual a 0,05 significativos. Resultados:
A prevalência de fragilidade foi de 14,3% e de pré- -fragilidade foi de 46,9%. As mulheres apresentaram maior fadiga, menor força de preensão palmar, menor velocidade de marcha e maior taxa de gasto metabólico, e houve diferença entre homens e mulheres quanto ao estado civil e número de condições crônicas. Conclusão:
Enfatiza-se a importância de políticas públicas voltadas a população idosa, com ênfase nas diferenças entre os sexos e salienta-se a importância do rastreio da condição de fragilidade em idosos residentes na comunidade.
Objective:
To outline the sociodemographic profile of older adults population of a small municipality in the state of Rio Grande do Sul and to identify the prevalence of frailty in elderly residents of the community. Method:
This is a cross-sectional, analytical and population-based study. We included people aged 60 and over, both sexes, who lived in the urban area and were attached to the Family Health Strategies. Sociodemographic and health data and the Frailty Phenotype were evaluated, which included weight loss, walking speed, grip strength, physical activity level and fatigue. For the analysis of the data we used measures of central tendency, dispersion and variability, Pearson‘s chi-square test and the Mann-Whitney test, considering values of p less than or equal to 0.05 significant. Results:
The prevalence of frailty was 14.3% and pre-frailty was 46.9%. The women presented greater fatigue, lower grip strength, lower gait velocity and higher rate of metabolic expenditure, and there were differences between males and females regarding marital status and number of chronic conditions. Conclusion:
Emphasis is given to the importance of public policies aimed at older adults population, with emphasis on the differences between the sexes and the importance of the screening of the condition of frailty in elderly residents in the community.