Lo realmente importante no es vivir, sino vivir bien: una discusión sobre eutanasia, autonomía y autorrespeto
The really important thing is not to live, but to live well: a discussion about euthanasia, autonomy and self-respect
O realmente importante não é viver, mas sim viver bem: uma discussão sobre eutanásia, autonomia e auto-respeito
Acta bioeth; 26 (1), 2020
Publication year: 2020
Este artículo tiene por objetivo introducir la noción de "autorrespeto" en el marco de la discusión sobre la eutanasia. Para ello muestra brevemente, en primer lugar, dos rasgos que caracterizan gran parte de los debates morales contemporáneos sobre temas de ética aplicada, rasgos que permitirán explicar, con mayor claridad, la necesidad de ampliar las razones que permitan a las personas estar en condiciones de adelantar su muerte. En segundo término, se expone una de las primeras reflexiones de Platón acerca de la diferencia entre el mero hecho de estar vivos (to zen) y el vivir bien (to eu zen), y cuyos argumentos podemos trasladar en parte al debate sobre la eutanasia. Luego de discutir la idea de "persona", el artículo aborda finalmente la noción de "autorrespeto" como criterio para considerar la legitimidad moral de poner anticipadamente fin a nuestra vida.
This paper aims to introduce the notion of self-respect in the context of the discussion on euthanasia. First, I briefly show two features that characterize much of the contemporary moral debates on issues of applied ethics, features that will allow me to explain more clearly the discussion about euthanasia. Looking back at the history of Philosophy, in the second part, I will show how Plato offered one of the first reflections on the difference between the mere fact of being alive (to zen) and living well (to eu zen), and whose arguments we can use to discuss euthanasia. Third, I will examine what we understand by a person and how a particular comprehension of this notion will allow me to elaborate arguments in favour of euthanasia based on the idea of self-respect.
Este artigo tem por objetivo introduzir a noção de "auto-respeito" no contexto da discussão sobre eutanásia. Para isto, mostra brevemente, em primeiro lugar, dois aspectos que caracterizam grande parte dos debates morais contemporâneos sobre temas de ética aplicada, aspectos estes que permitirão explicar, com maior clareza, a necessidade de ampliar as razões que permitam às pessoas estarem em condições de adiantar sua morte. Em segundo lugar, expõe-se uma das primeiras reflexões de Platão acerca da diferença entre o mero fato de estar vivos (to zen) e o viver bem (to eu zen), e cujos argumentos podemos transferir em parte ao debate sobre a eutanásia. Depois de discutir a ideia de "pessoa", o artigo aborda finalmente a noção de "auto-respeito" como critério para considerar a legitimidade moral de por antecipadamente fim à nossa vida.