Los cuestionamientos éticos de Freud: psicoanálisis, existencia y muerte
Freud's ethical quandaries: psychoanalysis, existence and death
Os questionamentos éticos de Freud: psicanálise, existência e morte

Acta bioeth; 26 (1), 2020
Publication year: 2020

Resumen 11. Freud no criticó los fundamentos de la ética ni prescribió deberes, prohibiciones, aspiraciones o respuestas alternativas a problemas tradicionales, sino entregó una nueva manera de formular problemas morales. Existen tres áreas en que Freud insinuó una ética que sostiene una dirección diferente a la actual bioética.1. El carácter no ético del psicoanálisis no está incluido entre las técnicas de dominación o adoctrinamiento sino en las de veracidad, en lo que importa es el auto-reconocimiento, la mala comprensión es la ruta necesaria para la comprensión. 2. La postura final de Freud mismo hacia su propia muerte se puede llamar apropiación de su finitud, cuando él asumió su ser-referido-a-la-muerte, no como estar-en-su-final, indicando con ello que comprendió que el final siempre penetró en su vida. 3. En la auténtica comprensión de sí mismo, Freud entendió que la última potencialidad de su existencia fue abandonarse a sí, reveló su potencialidad para su no-potencialidad, haciéndose libre para su propio fin, aceptó su existencia en su finitud.
Abstract 15. Freud did not make a critique of foundations of ethics nor prescribed duties, prohibitions, aspirations or alternative answers to unchanged questions, but he gave a new manner of asking moral questions. There are three areas in which Freud implied an ethic that maintains a different direction from current bioethics.1. The fundamentally nonethical character of Freud´s psychoanalysis is not included in the techniques of domination or indoctrination but of veracity, what is at stake is selfrecognition, misunderstanding is the necessary path to understanding. 2. The final position of Freud himself to his own death can be called appropriation of his finitude, when he assumed his being-unto-death, not as a being-at-his-end, indicating thereby that he understood that the end always penetrated his whole existence. 3. In the authentic comprehension of his self, Freud understood that the ultimate potentiality of his existence was to relinquish his self, he revealed to his self his potentiality for non-potentiality, becoming free for his own end, he accepted his existence in its finitude.
Resumo 19. Freud não criticou os fundamentos da ética nem prescreveu deveres, proibições, aspirações ou respostas alternativas a problemas tradicionais, e sim apresentou uma nova maneira de formular problemas morais. Existem três áreas nas quais Freud insinuou uma ética que indica uma direção diferente da atual bioética. 1. O caráter não ético da psicanálise não está incluído entre as técnicas de dominação ou doutrinamento e sim nas de veracidade, onde o que importa é o auto-reconhecimento, a má compreensão é o caminho necessário para a compreensão. 2. A postura final de Freud, mesmo até sua morte, pode se chamar de "apropriação de sua finitude", quando ele assumiu seu ser-referido-à- morte, não como estar-em-seu-final, indicando com isto que compreendeu que o final sempre infiltrou sua vida. 3. Na autêntica compreensão de si mesmo, Freud entendeu que a última potencialidade de sua existência foi abandonar-se a si, revelou sua potencialidade para sua não-potencialidade, libertando-se para seu próprio fim, aceitou sua existência em sua finitude.

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