Cuidados paliativos: solución ética acorde con la dignidad humana al final de la vida
Palliative Care: An Ethical Solution Compatible with Human Dignity at the End of Life
Cuidados paliativos: solução ética de acordo com a dignidade humana no final da vida
Pers. bioet; 23 (2), 2019
Publication year: 2019
Resumen Se dice que es de extrema necesidad promulgar leyes para legalizar la eutanasia. Pero, en mi opinión, es más urgente promulgar una ley para que el enfermo, al final de su vida, pueda acceder a un servicio universal de cuidados paliativos, que una ley sobre la eutanasia. En este sentido, este artículo trata la diferencia entre eutanasia y cuidados paliativos. Se afirma que estar a favor de estos últimos no es querer que el paciente tenga dolor y sufra. Y tampoco significa alargar irracionalmente la vida, sino que la opción por los cuidados paliativos es, por un lado, lo que éticamente el médico puede hacer como profesional, y, por otro, representan la única alternativa moralmente aceptable ante el final natural de los seres humanos acorde con su dignidad. Por eso, los cuidados paliativos nos sumergen en la reflexión antropológica de nuestra propia limitación y fragilidad, ya que el respeto a la vida humana y la asistencia paliativa dignifican el proceso del morir.
Abstract It is said that passing laws to legalize euthanasia is absolutely necessary but, in my opinion, it is more pressing to enact a law for the patient to access a universal palliative care service at the end of their life than a law on euthanasia. This article discusses the difference between euthanasia and palliative care. It is affirmed that being in favor of the latter does not mean wanting the patient to be in pain and to suffer, nor extending their life unreasonably. However, opting for palliative care is, on the one hand, what the physician can ethically do as a health worker and, on the other, the only morally acceptable alternative to the natural end of human beings that is appropriate to their dignity. Therefore, palliative care immerses us in an anthropological reflection about our own limitation and fragility, since respect for human life and palliative care dignify the process of dying.
Resumo Diz-se que é de extrema necessidade promulgar leis para legalizar a eutanásia. Contudo, em minha opinião, é mais urgente promulgar uma lei para que o doente, no final de sua vida, possa ter acesso a um serviço universal de cuidados paliativos do que uma lei sobre a eutanásia. Nesse sentido, este artigo trata a diferença entre eutanásia e cuidados paliativos. Afirma-se que estar a favor destes últimos não é querer que o paciente sinta dor e sofra, nem significa prolongar irracionalmente a vida, mas sim optar pelos cuidados paliativos é, por um lado, o que eticamente o médico pode fazer como profissional e, por outro, representa a única alternativa moralmente aceitável ante o final natural dos seres humanos de acordo com sua dignidade. Por isso, os cuidados paliativos nos submergem na reflexão antropológica de nossa própria limitação e fragilidade, já que o respeito à vida humana e à assistência paliativa dignificam o processo do morrer.