Salud intercultural desde la visión de las comunidades mapuche de Canete y Tirúa
Intercultural Health from the Perspective of the Mapuche Communities of Cahete and Tirúa
Saúde intercultural desde a visão das comunidades mapuche de Cahete e Tirúa

Rev. cienc. salud (Bogotá); 18 (1), 2020
Publication year: 2020

Resumen Introducción:

a más de dos décadas de la introducción del concepto de salud intercultural en América Latina, su definición no está clara, pues ha adquirido diferentes significados dependiendo de su uso. Existen tensiones entre la tendencia a reducir la salud intercultural a la conciliación entre la biomedicina y la medicina indígena, y una perspectiva crítica que hace visible las inequidades entre ambas. Este estudio tuvo por objetivo comprender el concepto de salud intercultural, desde la visión de dos comunidades mapuche que han implementado programas de salud intercultural y que mantienen acciones de reivindicación de derechos indígenas.

Desarrollo:

se realizo un estudio cualitativo. Los datos se recogieron mediante entrevistas semiestructuradas a usuarios mapuche, profesionales de salud, facilitadores interculturales e informantes clave de las comunas de Canete y Tirúa. Esta información se analizó mediante un análisis temático.

Los hallazgos acerca de la visión de la salud intercultural se agruparon en cuatro temas:

atender las necesidades de salud más urgentes de la comunidad; respetar al usuario y su cultura; respetar el sistema de salud indígena; y respetar los derechos colectivos del pueblo mapuche.

Conclusiones:

la salud intercultural se considera un enfoque que debe asegurar la atención de calidad, la participación de la comunidad y el respeto a la salud tradicional. En esta, los derechos de los pueblos indígenas son la piedra angular. En un contexto marcado por la inequidad y la discriminación hacia los pueblos indígenas, la complementariedad entre sistemas médicos no es un tema prioritario.

Abstract Introduction:

More than two decades after the introduction of the concept intercultural health in Latin America, its definition is not clear, as it has acquired different meanings depending on its use. There are tensions between the tendency to reduce intercultural health to the conciliation between biomedicine and indigenous medicine, and a critical perspective that makes visible the inequalities between the two. The aim of this study was to understand the concept of intercultural health from the perspec tive of two Mapuche communities that have implemented intercultural health programs that maintain actions to claim indigenous rights.

Content:

This is a qualitative study. The data were collected through semi-structured interviews with Mapuche users, health professionals, intercultural facilitators, and key informants in the cities of Canete and Tirúa. This information was analyzed through thematic analysis.

The findings on the vision of intercultural health were grouped into four themes:

addressing the most urgent health needs of the community, respecting the user and their culture, respecting the indigenous health system, and respecting the collective rights of the Mapuche people.

Conclusions:

Intercultural health is seen as an approach that must ensure quality care, community participation, and respect for traditional health, in which the rights of indigenous peoples are the cornerstone. In a context marked by inequality and discrimination against indigenous peoples, complementarity between medical systems is not a priority issue.

Resumo Introdução:

depois de mais de duas décadas da introdução do conceito de saúde intercultural na América Latina, sua definição não está clara, pois têm adquirido diferentes significados dependendo de seu uso. Existem tensões entre a tendência a reduzir a saúde intercultural à conciliação entre a biomedicina e a medicina indígena, e uma perspectiva crítica que faz visível as inquietudes entre ambas as duas. Este estudo teve por objetivo compreender o conceito de saúde intercultural, desde a visão de duas comunida des mapuche que têm implementado programas de saúde intercultural e que mantém ações de reivindi cação de direitos indígenas.

Desenvolvimento:

se realizou um estudo qualitativo. Os dados se recolheram através de entrevistas semiestruturadas a usuários mapuche, profissionais de saúde, facilitadores inter-culturais e informantes chave das comunas de Canete e Tirúa. Esta informação foi analisada através de análise temática. Os resultados acerca da visão da saúde intercultural agruparam-se em quatro temas: atender as necessidades de saúde mais urgentes da comunidade, respeitar ao usuário e sua cultura, res peitar o sistema de saúde indígena e respeitar os direitos coletivos do povo mapuche.

Conclusões:

a saúde intercultural é vista como um enfoque que deve assegurar a atenção de qualidade, a participação da comunidade e o respeito à saúde tradicional, onde os direitos dos povos indígenas são a pedra angular. Em um contexto marado pela inequidade e a discriminação para os povos indígenas, a complementariedade entre sistemas médicos não é um tema prioritário.

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