Rev. méd. Urug; 36 (2), 2020
Publication year: 2020
Resumen:
La implementación de la historia clínica electrónica (HCE) en las organizaciones de salud constituye un proceso de cambio tecnológico. La sustitución del papel por el registro clínico electrónico (RCE) implica que la historia clínica deja de ser un registro de información con un fuerte componente de propiedad por parte del médico y de la organización, e incorpora la integración de la información, el trabajo en equipo, la multidisciplinariedad, las reglas y normas no propias, el acceso ampliamente distribuido al servicio de diversos fines legales y legítimos. El objetivo de esta investigación es identificar los factores de resistencia por parte de los médicos para el uso de la HCE en una institución de atención a la salud. Se realizó una investigación cualitativa a través de entrevistas semiestructuradas y se selecciona la muestra con criterio intencional. En el análisis global de las entrevistas se observa la combinación de diferentes factores de resistencia en cada uno de los profesionales, siendo los más reconocidos: la interferencia en la relación médico-paciente, la mayor demanda de tiempo en el inicio, el temor a lo desconocido, la inadecuación del sistema de trabajo, los intereses de los profesionales médicos. Se identifican, asimismo, distintos tipos de usuarios de tecnología: algunos se han apropiado de la misma, otros son usuarios obligados y otros optan por el no uso. Conclusión, algunas de las barreras pueden ser modificadas directamente desde la gestión del proyecto, por ejemplo, la usabilidad del software, o en las consideraciones del factor tiempo. Sin embargo, hay otras que implican cambios vinculados al comportamiento de los profesionales médicos, que suelen estar relacionados con sus valores y sus creencias, razón que hace más compleja la intervención para el cambio.
Summary:
Implementation of electronic medical records (EMRs) in the health system constitutes a process of technological change. Substituting paper for electronic medical records implies the medical record is no longer the registration of information with a great sense of ownership by thy the physician and the institution, and it also brings in the integration of information, team work, multidisciplinariety , rules and norms that are not your own, widely distributed Access to it for different legal and legitimate purposes. This study aims to identify the factors that may result in doctors being against the use of EMRs in a health care institution. We conducted a qualitative research by means of semi-structured interviews and intentionally defined a sample. The global anslysis of the interviews reveals the combination of different factors for resistance in each one of the professionals, the most well known being: interferences in the doctor-patient relationship, the greater demand of time at the start, fear of the unknown, inadequacy of the work system and interests of the health professionals. Likewise, different kinds of technology users are identified: some have embraced it, others are obliged users and other choose not to use it. In conclusion, some of the barriers may be directly modified from the project management, as for instance, the possibility of using the software available, or the impact of time. However, there are other barriers that imply changes in the behaviour of medical professionals that are usually connected to their values and beliefs, what makes interventions seeking change more complex.
Resumo:
A implementação do Prontuário Electrónico do Paciente (PEP) nas organizações de saúde constituem um processo de mudança tecnológica. A substituição do papel pelo registro clínico electrónico (RCE) implica que o prontuário do paciente deixe de ser um registro de informação com um forte componente de propriedade por parte do médico e da organização, e incorpora a integração da informação, o trabalho em equipe, a multidisciplinariedade, as regras e normas não próprias, o acesso amplamente distribuído no serviço com diversos fins legais e legítimos. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores de resistência dos médicos no uso do PEP em uma instituição de saúde. Realizou-se um estudo qualitativo com entrevistas semiestruturadas com seleção de amostra com critério intencional. Na análise global das entrevistas observou-se a combinação de diferentes fatores de resistência em cada um dos profissionais, sendo os mais reconhecidos: a interferência na relação médico - paciente, uma demanda maior de tempo no início do processo, o temor ao desconhecido, falta de adequação do sistema de trabalho, e interesses dos médicos. Foram identificados também distintos tipos de usuários de tecnologia:
alguns a utilizam como própria, outros são usuários obrigados e outros optam por não usar. Conclusão, algumas das barreiras podem ser modificadas diretamente na gestão do projeto como por exemplo, a usabilidade do software, ou nas considerações relacionadas ao fator tempo. No entanto, existem outras que implicam modificações vinculadas ao comportamento dos médicos, que em geral estão relacionados com seus valores e suas crenças, o que faz com que a intervenção para a mudança seja mais complexa.