Rev. méd. Urug; 36 (2), 2020
Publication year: 2020
Resumen:
El compromiso ganglionar es crítico en la estadificación del cáncer de colon como factor pronóstico y como determinante de tratamiento adyuvante. Se sigue discutiendo el número de ganglios adecuados a resecar, cuáles son los factores que inciden en la cosecha ganglionar y el significado biológico de ésta. Se revisan las variables clínicas y de la propia biología tumoral que hacen que la definición de un número determinado de ganglios, como gold standard de cosecha ganglionar adecuada, sea controversial. El número 12 no necesariamente es un número "mágico" marcador de calidad. Extender la resección para aumentar la cosecha ganglionar no mejora la estadificación, expone al paciente a riesgos innecesarios, sin efecto terapéutico comprobado. La "magia" sigue siendo realizar resecciones regladas, que incluyan el pedículo vascular y el meso satélite al tumor, ajustando la resección a las características del paciente. Menos no es más, pero más no es necesariamente mejor.
Summary:
Lymph node compromise is critical in colon cancer staging, as a prognostic factor and to determine adjuvant therapy. The number of lymph nodes to be resected is still under discussion, as well as the factor that have an impact on lymph node harvest and its biological significance. We reviewed clinical variables and variables that are specific to the tumor, what results in the definition of a certain number of lymph nodes, as the adequate Gold Standard for lymph node harvest being controversial. 12 is not necessarily a "magic" number that marks quality. Extending resection to increase lymph node harvest does not improve staging, it exposes patients to unnecessary risks, there being no therapeutic effect guaranteed. The "Magic" continues to be routine resection that includes the cystic pedicle and the area around the tumour, adjusting resection to the patient's characteristics. Less is not best, but more is not necessarily better.
Resumo:
O compromisso ganglionar é crítico no estadiamento do câncer de cólon, como fator prognóstico e como determinante do tratamento adjuvante. A discussão sobre o número de gânglios adequados a ressecar, quais são os fatores que incidem sobre a definição do número de linfonodos a ser retirados e seu significado biológico. Faz-se uma revisão das variáveis clínicas e da própria biologia tumoral, que fazem com que a definição de um número determinado de gânglios como Gold Standard do número adequado de linfonodos a remover seja controversa. O número 12 não é necessariamente um número "mágico", um marcador de qualidade. Ampliar a ressecção para aumentar o número de linfonodos que serão retirados não melhora o estadiamento, expõe o paciente a riscos desnecessários, sem um efeito terapêutico comprovado. A "Magia" continua sendo realizar ressecções de acordo com parâmetros definidos, que incluam o pedículo vascular e o mesocólon satélite ao tumor, ajustando a ressecção às características do paciente. Menos não é mais, porém mais não é necessariamente melhor.