Addressing the recent dispersion of urban visceral leishmaniasis in the border of Argentina, Brazil, Paraguay + Uruguay + Bolivia – Project IDRC
Rev. Inst. Adolfo Lutz (Online); (77), 2018
Publication year: 2018
The territory located in the border of Argentina, Brazil and Paraguay is endemic for tegumentary
leishmaniasis (TL). However, Lutzomyia longipalpis first report in the area was in 2010-Argentina, in 2012-Brazil, and no records in the Paraguayan border despite of reports of human visceral leishmaniasis (VL) cases. Therefore, we developed a research from 2014 to 2017 to study VL in the three-country border at locality level; Uruguay-2015, and Bolivia-2016 joined latter due to the alerts of VL in the Argentinean borders. The space-time distributions of vectors, infected dogs and environmental variables were recorded and associated at three progressive scales, while anthropological surveys were performed. Three scenarios were characterized based on canine VL prevalence, vector presence-abundance and the spatial distribution consistency between them: settled VL, incipient VL, and steady TL with imported canine VL. The vector abundance was clustered in ‘hot spots’ persistent in time that could act as ‘source populations’. The clustering distribution was associated with environmental variables at the different scales studied. Therefore, the vector distribution (proxy of human-dog exposure) could be modeled in recent southern scenarios to focus the surveillance and interventions on predicted ‘hot spots’, in order to increase the effectiveness and
efficiency of program activities. (AU)
O território localizado na fronteira da Argentina, Brasil e Paraguai é endêmico para leishmaniose
tegumentar (LT). Entretanto, o primeiro relato de Lutzomyia longipalpis na área foi em 2010-Argentina,
em 2012-Brasil, sem registros na fronteira em Paraguai apesar dos casos de leishmaniose visceral
humana (LV). Portanto, desenvolvemos uma pesquisa de 2014 a 2017 para estudar a LV na tríplice
fronteira em nível de localidades; Uruguai-2015 e Bolívia-2016 aderiram mais tarde devido aos
alertas de LV nas fronteiras argentinas. As distribuições espaço-temporais de vetores, cães infectados
e as variáveis ambientais foram registradas e associadas em três escalas progressivas, enquanto se
realizou o inquérito antropológico. Três cenários foram caracterizados com base na prevalência
de LV canina, na abundância-presença de vetores, e a coerência da distribuição espacial entre eles:
LV instalada, LV incipiente e LT estável com LV canina importada. A abundância de vetores foi
agrupada em “pontos quentes” persistentes no tempo que poderiam atuar como “populações fonte”.
A distribuição de agrupamento foi associada a variáveis ambientais nas diferentes escalas. Portanto, a
distribuição vetorial (proxy da exposição humana a cães) poderia ser modelada em cenários recentes
do sul para focar a vigilância e as intervenções nos “pontos quentes” previstos, a fim de aumentar a
eficácia e a eficiência das atividades do programa. (AU)