Effectiveness of control strategies against visceral leishmaniasis in Brazil: there is no silver bullet

Rev. Inst. Adolfo Lutz (Online); (77), 2018
Publication year: 2018

Control of zoonotic visceral leishmaniasis has been a deceiving effort for Brazilian public health officers and researchers. Since the implementation of the Brazilian program for visceral leishmaniasis control (PVLC) in the beginning of the 1960s, the disease has undergone a notable process of urbanization and geographical dissemination and the epidemiological situation is far from showing any substantial progress. The main strategies to reduce transmission proposed by the current PVCL still are vector control with residual insecticides and culling of seropositive dogs. However, few well- designed epidemiological studies give support for their wide-scale use, most showing limited effectiveness and only in specific settings. Novel promising approaches have been advocated such as dog vaccines, insecticide-impregnated dog collars, treatment of infected dogs, and topical insecticides, but there are still many doubts about their effectiveness. The few available effectiveness estimates are not high, suggesting that no intervention would alone solve the problem. There is no simple solution but considering the heterogeneous spatial pattern of disease distribution and the lack of high levels of effectiveness for individual interventions, there is probably no means to reduce transmission without using a combination of interventions delivered according to the different transmission scenarios, preferably targeting areas at highest risk. (AU)
O controle da leishmaniose visceral zoonótica tem sido um esforço desalentador para gestores da saúde pública e pesquisadores brasileiros. Desde a implantação do programa brasileiro de controle da leishmaniose visceral (PCLV) no início da década de 1960, a doença passou por um notável processo de urbanização e disseminação geográfica, e a situação epidemiológica está longe de mostrar algum progresso substancial. As principais estratégias para reduzir a transmissão propostas pelo atual PCLV ainda são o controle de vetores com inseticidas residuais e a eliminação de cães soropositivos. No entanto, poucos estudos epidemiológicos bem desenhados dão suporte para seu uso em larga escala, a maioria mostrando efetividade limitada e apenas em contextos específicos. Novas abordagens promissoras têm sido preconizadas, como vacinas para cães, coleiras impregnadas com inseticidas, tratamento de cães infectados e inseticidas tópicos, mas ainda há muitas dúvidas sobre sua efetividade. As poucas estimativas de efetividade disponíveis não são altas, sugerindo que nenhuma intervenção sozinha resolveria o problema. Não existe uma solução simples, mas considerando o padrão espacial heterogêneo de distribuição da doença e a ausência de altos níveis de efetividade para intervenções individuais, provavelmente não há meios de reduzir a transmissão sem usar uma combinação de intervenções dirigidas de acordo com os diferentes cenários de transmissão, preferencialmente visando áreas de maior risco. (AU)

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