Revisiting cognitive load theory: second thoughts and unaddressed questions
Revisitando a teoria da carga cognitiva: pensamentos secundários e perguntas não endereçadas
Sci. med. (Porto Alegre, Online); 30 (1), 2020
Publication year: 2020
In cognitive load theory (CLT), learning is the development of cognitive schemas in a long-term memory with no known limits and can happen only if our limited working memory can process new information presented and the amount of information that does not contribute to learning is low. According to this theory, learning is optimal when instructional support is decreased going from worked examples via completion problem to autonomous problem solving and learners do not benefit from practicing retrieval with complex content. However, studies on productive failure and retrieval practice have provided clear evidence against these two guidelines. In this article, issues with CLT and research inspired by this theory, which remain largely ignored among cognitive load theorists but have likely contributed to these contradictory findings, are discussed. This article concludes that these issues should make us question the usefulness of CLT in health science education, medical education and other complex domains, and presents recommendations for both educational practice and future research on the matter.
Na teoria da carga cognitiva (CLT), a aprendizagem é o desenvolvimento de esquemas cognitivos em uma memória de longo prazo sem limites conhecidos e pode acontecer apenas se nossa limitada memória de trabalho puder processar novas informações apresentadas e a quantidade de informações que não contribui para a aprendizagem é baixo. De acordo com essa teoria, o aprendizado é ideal quando diminui o suporte instrucional, passando de exemplos trabalhados, via problemas de conclusão, para uma solução autônoma de problemas, e os alunos não se beneficiam praticando a recuperação com conteúdo complexo. No entanto, estudos sobre falhas produtivas e práticas de recuperação forneceram evidências claras contra essas duas diretrizes. Neste artigo, são discutidos problemas com a CLT e com pesquisas inspiradas nessa teoria, que permanecem amplamente ignorados entre os teóricos da carga cognitiva, mas provavelmente contribuíram para essas descobertas contraditórias. Este artigo conclui que essas questões devem nos fazer questionar a utilidade da CLT na educação em ciências da saúde, educação médica e outros domínios complexos e apresenta recomendações para a prática educacional e para pesquisas futuras sobre o assunto.