Define-se por morte encefálica a completa e irreversível perda das funções cerebrais e do tronco cerebral. Sendo o diagnóstico confirmado, a família do potencial doador tem o direito de decidir sobre doação de órgãos para fins de transplante. Este estudo teve como objetivo levantar dados sobre morte encefálica e doação de órgãos em um hospital de urgência e trauma do estado de Goiás e identificar os principais motivos de não efetivação da doação. Estudo transversal do tipo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, com base em informações de prontuários, realizado em um hospital público referência em urgência e trauma do estado de Goiás. Foram analisados 98 prontuários do ano de 2018 e identificou-se que a maioria dos potenciais doadores era do sexo masculino, sendo o trauma crânio encefálico a principal causa primária e a recusa familiar o principal motivo da não doação de órgãos.

Conclusão:

É necessário aumentar o conhecimento da sociedade sobre morte encefálica e promover a capacitação de profissionais de saúde, a fim de aumentar as taxas de doação de órgãos