Satisfação do usuário com os serviços de saúde de atenção básica: percepção masculina
User satisfaction with primary health care services: men’s perception

Ciênc. cuid. saúde; 19 (), 2020
Publication year: 2020

Objective:

To evaluate the satisfaction of male users with the services offered in primary health care.

Method:

descriptive cross-sectional study conducted in Family Health Strategy units through interviews with 104 men, using a social questionnaire and a validated instrument. The Fisher's exact test was used to analyze the data, considering the significance level of 5%.

Result:

the predominant profile was white, heterosexual, married men aged between 50 and 59 years, with fixed employment, monthly income between one and two minimum wages, and who had not completed elementary school. The highest percentages of satisfaction were found in the aspects of friendliness, clinical examination, and attention given by the doctor/nurse to the complaints presented. Length of time spent in the waiting room, access to consultations, and scheduling of consultations had the lowest percentages of satisfaction. Users with incomplete high school made a more positive assessment of the aspects consultation, friendliness of the professional, andtime spent in the waiting room (p < 0.05). In turn, the explanations received in consultations generated more dissatisfaction among subjects who use the service in an annual basis.

Conclusion:

the men participating in the study were more dissatisfied withthe organization of health services than with the care provided by professionals.

Objetivo:

avaliar a satisfação do usuário do sexo masculino com os serviços oferecidos na atenção primária à saúde.

Método:

estudo descritivo, transversal, realizado em unidades da Estratégia de Saúde da Família por meio de entrevista com 104 homens, utilizando questionário social e instrumento validado. Na análise, utilizou-se o teste Exato de Fisher, considerando a significância de 5%.

Resultado:

o perfil predominante foi de homens brancos, heterossexuais, casados, com idade entre 50 e 59 anos, com emprego fixo, renda mensal entre um e dois salários mínimos e que não concluíram o ensino fundamental. Os maiores percentuais de satisfação foram com a cordialidade, o exame clínico e a atenção dada às queixas pelo médico/enfermeiro. O tempo em sala de espera, o acesso e o agendamento da consulta apresentaram os menores percentuais de satisfação. Usuários com ensino médio incompleto apresentaram avaliação mais positiva em relação à consulta, cordialidade do profissional e o tempo na sala de espera (p<0,05). Por sua vez, as explicações recebidas em consulta geraram mais insatisfação entre sujeitos que utilizam o serviço anualmente.

Conclusão:

os homens participantes do estudo estão mais insatisfeitos com a organização dos serviços de saúde do que com o atendimento dos profissionais.

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