DST j. bras. doenças sex. transm; 31 (3), 2019
Publication year: 2019
Introduction:
The low percentage of sexual partners of pregnant women with treated syphilis is one of the main obstacles to the control of congenitalsyphilis.
Objective:
To analyze the notification of the syphilis diagnosis to the sexual partner of the pregnant woman, its implications and the suggested
summoning strategies. Methods:
This is a qualitative research conducted in Fortaleza, State of Ceará, from April to October, 2014. A total of 14 women
reported with syphilis during prenatal care and nine sexual partners were interviewed. The thematic content analysis and the idea association tree were
used to analyze and reveal the results. Results:
Pregnant women prefer to communicate the diagnosis to their partner, but they say they need help from
the professional for this moment. Among the partners there was no consensus about this strategy, as it generates conflicts for the couple. They therefore
indicated other means of communication considered more appropriate. It was found that there is no ideal model of notification of sexual partner of pregnant
woman with syphilis. Conclusion:
According to the interviewees’ reports, we can conclude that the best way is the one that considers the relationship
context and the singularities informed by the patients.
Introdução:
O baixo percentual de parceiros sexuais de gestantes com sífilis tratados representa um dos principais entraves para o controle da sífilis
congênita. Objetivo:
Analisar a notificação do diagnóstico de sífilis ao parceiro sexual da gestante, suas implicações e as estratégias de convocação
sugeridas. Métodos:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada em Fortaleza, Ceará, de abril a outubro de 2014. Foram entrevistadas 14 mulheres
notificadas com sífilis durante o pré-natal e nove parceiros sexuais. Utilizou-se da análise de conteúdo temática e a árvore de associação de ideias para
análise e apresentação dos resultados. Resultados:
As gestantes preferem comunicar o diagnóstico ao parceiro, mas referem necessitar de ajuda do
profissional para esse momento. Entre os parceiros, não houve consenso acerca dessa estratégia, por gerar conflitos para o casal. Assim, indicaram outros
meios de comunicação que consideram mais adequados. Constatou-se que não há um modelo ideal de convocação de parceiro sexual da gestante com sífilis.
Conclusão:
Com base no exposto pelos entrevistados, acredita-se que o melhor modelo é aquele que considera o contexto do relacionamento e as
singularidades trazidas pela paciente.