Relação entre qualidade de vida e felicidade subjetiva de adolescentes escolares
Relationship between quality of life and subjective happiness of school adolescents
Relación entre calidad de vida y felicidad subjetiva de adolescentes escolares

Rev. bras. promoç. saúde (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

Avaliar a qualidade de vida de adolescentes escolares associada aos perfis socioeconômico e demográfico e a relação com felicidade subjetiva.

Métodos:

Estudo transversal e quantitativo, desenvolvido de dezembro de 2018 a janeiro de 2019, com 339 adolescentes de 14 a 18 anos matriculados no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, em Petrolina, Pernambuco. Avaliaram-se dados relativos aos perfis socioeconômico e demográfico (sexo, idade, renda, moradia, escolaridade da mãe, escola fundamental II, auxílio estudantil, atividade física, curso), assim como verificou-se a qualidade de vida pelo questionário Kidscreen-27 (saúde e atividade física; bem-estar psicológico; autonomia e relação com os pais; amigos e apoio social; ambiente escolar) e a felicidade subjetiva pela Escala de Felicidade Subjetiva. Estimaram odds ratios brutos e ajustados por modelos de regressão logística simples e múltipla, considerando o nível de significância de 5%.

Resultados:

Amostra composta por 186 (54,9%) adolescentes do sexo masculino e 153 (45,1%) do sexo feminino, com idade média de 16,4 anos (dp 1,1 ano). Os adolescentes do sexo masculino têm 4,10 vezes (IC95%: 2,31-7,26) mais chances de ter melhor qualidade de vida em saúde. Adolescentes do curso de Eletrotécnica têm 2,27 vezes (IC95%: 1,02-5,02) mais chances de ter melhor qualidade de vida em saúde que os de Química (p<0,05). Adolescentes com maior escore de felicidade subjetiva têm 7,10 vezes (IC95%: 4,18-12,08) mais chances de ter melhor qualidade de vida total em todos os domínios.

Conclusão:

Fatores como sexo masculino, prática de atividade física, maior renda, menor idade e melhor felicidade subjetiva influenciaram positivamente na qualidade de vida dos adolescentes avaliados.

Objective:

To assess the quality of life of school adolescents associated with socioeconomic and demographic profiles and the relationship with subjective happiness.

Methods:

A cross-sectional and quantitative study, developed from December 2018 to January 2019, with 339 adolescents aged 14 to 18 years enrolled at the Federal Institute of Education, Science, and Technology of the Sertão Pernambucano, in Petrolina, Pernambuco. Data related to socioeconomic and demographic profiles (gender, age, income, housing, mother's education, elementary school II, student aid, physical activity, course) were evaluated, so the quality of life was verified using the Kidscreen-27 questionnaire (health and physical activity; psychological well-being; autonomy and relationship with parents; friends and social support; school environment) and subjective happiness using the Subjective Happiness Scale. They estimated crude odds ratios and adjusted by simple and multiple logistic regression models, considering the significance level of 5%.

Results:

This sample consists of 186 (54.9%) male adolescents and 153 (45.1%) female adolescents, with a mean age of 16.4 years (SD 1.1 year). Male adolescents are 4.10 times (95% CI: 2.31 - 7.26), more likely to have a better quality of life in health. Adolescents in the Electrical Engineering course are 2.27 times (95% CI: 1.02-5.02), more likely to have a better quality of life in health than those in Chemistry (p <0.05). Adolescents with a higher subjective happiness score are 7.10 times (95% CI: 4.18-12.08), more likely to have a better overall quality of life in all domains.

Conclusion:

Factors such as male gender, physical activity, higher income, younger age, and better subjective happiness positively influenced the quality of life of evaluated adolescents.

Objetivo:

Evaluar la calidad de vida de adolescentes escolares asociada con los perfiles socioeconómicos y demográficos y su relación con la felicidad subjetiva.

Métodos:

Estudio transversal y cuantitativo desarrollado entre diciembre de 2018 y enero de 2019 con 339 adolescentes entre 14 y 18 años registrados en el Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de la Zona Rural Pernambucana de Petrolina, Pernambuco. Se ha evaluado los datos del perfil socioeconómico y demográfico (sexo, edad, renta, vivienda, escolaridad de la madre, educación infantil II, ayuda de estudiante, actividad física, curso) así como se verificó la calidad de vida por el cuestionario Kidscreen-27 (salud y actividad física; bienestar psicológico; autonomía y relación con los padres; amigos y apoyo social; entorno escolar) y la felicidad subjetiva por la Escala de Felicidad Subjetiva. Se ha estimado odds ratios brutos y ajustados por modelos de regresión logística simple y múltiple considerando el nivel de significación del 5%.

Resultados:

La muestra ha sido de 186 (54,9%) adolescentes del sexo masculino y 153 (45,1%) del sexo femenino con la edad media de 16,4 años (±1,1 año). Los adolescentes del sexo masculino tienen 4,10 veces (IC95%: 2,31-7,26) más oportunidades de tener mejor calidad de vida en salud. Adolescentes del curso de Electrotécnica tienen 2,27 veces (IC95%: 1,02-5,02) más oportunidades de tener mejor calidad de vida en salud que los de Química (p<0,05). Adolescentes con más puntuación de felicidad subjetiva tienen 7,10 veces (IC95%: 4,18-12,08) más oportunidades de tener mejor calidad de vida total en todos los dominios.

Conclusión:

Los factores como el sexo masculino, la práctica de actividad física, la mayor renta, la menor edad y la mejor felicidad subjetiva han influenciado de manera positiva en la calidad de vida de los adolescentes evaluados.

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