Functional health literacy: protective role in adherence to treatment for hypertensive patients
Letramento funcional em saúde: papel protetor na aderência ao tratamento de pacientes hipertensos
Alfabetización funcional en salud: el papel protector para la adhesión al tratamento de pacientes con hipertensión

Rev. bras. promoç. saúde (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020

Objective:

To investigate factors associated with Functional Health Literacy (FHL), as well as its role as a probable protective factor for treatment adherence in individuals with hypertension (SAH), attended in Primary Health Care (Atenção Primária à Saúde - APS) units.

Methods:

This is a cross-sectional study with APS users under antihypertensive medication in the city of Salvador, Bahia. Illiterate or functionally illiterate patients were excluded, as well as those with a history of ischemic stroke. Data were collected between November 2015 and August 2016. Sociodemographic and clinical data were accessed utilizing a structured instrument developed by the authors, and the FHL was assessed using the REALM. Descriptive analyses and logistic regression were performed.

Results:

The population comprised 286 individuals and it was observed that low schooling was associated with inadequate FHL, both in the gross and adjusted analysis (OR = 9.25; CI95%: 4.49 – 19.05) and with the professional activity of manual labor (OR = 9.90; CI95%: 2.08 – 46.90). In patients with schooling levels of over 8 years, it was observed that the FHL was significantly associated with non-adherence to medical treatment, even after adjustment by gender, age, civil status, physical activity, and skin color (OR = 3.0; CI95%: 1.2 – 7.9).

Conclusions:

Inadequate FHL was significantly associated with non-adhesion to treatment only for those with over 8 years of schooling. Improvements in health promotion actions should be reinforced to address chronic diseases such as SAH.

Objetivo:

Investigar os fatores associados ao letramento funcional em saúde (LFS), bem como seu papel como provável fator protetor para adesão à terapia em indivíduos com hipertensão (HAS) atendidos em unidades de Atenção Primária à Saúde (APS).

Métodos:

Estudo transversal realizado com usuários da APS em uso de medicamentos anti-hipertensivos na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Pacientes analfabetos ou analfabetos funcionais foram excluídos, assim como aqueles com história pregressa de acidente vascular cerebral. Coletaram-se os dados entre novembro de 2015 e agosto de 2016. Os dados sociodemográficos e clínicos foram acessados com instrumento estruturado desenvolvido pelos autores, e o LFS foi avaliado com o Rapid Estimate of Adult Literacy in Medicine (REALM). Realizaram-se análises descritivas e de regressão logística.

Resultados:

A população foi composta por 286 pessoas; e a baixa escolaridade estava associada à inadequação do LFS, tanto na análise bruta quanto na ajustada (OR = 9,25; IC95%: 4,49 - 19,05), e com o tipo de atividade profissional de natureza manual (OR = 9,90; IC95%: 2,08 - 46,90). Em pacientes com escolaridade acima de 8 anos, observou-se que o LFS se associou significativamente à não adesão ao tratamento médico, mesmo após ajuste por sexo, idade, estado civil, atividade física e cor da pele (OR = 3,0; IC95%: 1,2 - 7,9).

Conclusão:

O LFS inadequado se associou significativamente à não adesão ao tratamento apenas para aqueles com escolaridade acima de 8 anos. Melhorias nas ações de promoção da saúde devem ser reforçadas ao lidar com doenças crônicas como a HAS.

Objetivo:

Investigar los factores asociados con la Alfabetización Funcional en Salud (AFS) y su papel como probable factor de protección para la adhesión al tratamiento de individuos con hipertensión (HAS) asistidos en unidades de Atención Primaria de Salud (APS).

Métodos:

Estudio transversal con usuarios de la APS en uso de medicación para la hipertensión en la ciudad de Salvador de Bahía. Los pacientes analfabetos y analfabetos funcionales han sido excluidos y aquellos con historias de accidentes vasculares cerebrales anteriores. Se ha recogido los datos entre noviembre de 2015 y agosto de 2016. Los datos clínicos y sociodemográficos han sido recogidos a través de un instrumento desarrollado por los autores y la AFS ha sido evaluada por el REALM. Se ha realizado los análisis descriptivo y de regresión logística.

Resultados:

La población fue de 286 individuos y la baja escolaridad estuvo asociada con la AFS inadecuada en el análisis bruto y el ajustado (OR = 9.25; IC95%: 4.49 – 19.05) y con la actividad de trabajo manual (OR = 9.90; IC95%: 2.08 – 46.90). En los pacientes con más de 8 años de escolaridad se observó que la AFS estuvo significativamente asociada con la no adhesión al tratamiento médico incluso después del ajuste para el género, la edad, el estado civil, la actividad física y el color de la piel (OR = 3.0; IC95%: 1.2 – 7.9).

Conclusión:

La AFS inadecuada se asoció significativamente con la no adhesión al tratamiento solamente por aquellos con más de 8 años de escolaridad. Mejorías en las acciones de promoción de la salud deberían ser reforzadas para abordar enfermedades crónicas como la HAS.

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