Rev. méd. Minas Gerais; 30 (), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
O curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina no ano de 2013 completou 15 anos da implantaçao do ensino por problemática, uma metodologia de ensino ativa. A cada ano, 80 estudantes ingressam no curso, por meio do vestibular, sistema de seleçao que tem sofrido alteraçoes em seu formato como a implementaçao e ampliaçao da política de cotas raciais e sociais. Objetivo:
analisar o perfil socioeconômico e educacional dos estudantes ingressantes no curso de Medicina da UEL entre os anos de 2004 e 2013. Metodologia:
Pesquisa descritiva do tipo documental, com abordagem quantitativa, pela análise das informaçoes do questionário respondido pelos estudantes ingressantes no curso de medicina. Resultados e discussoes:
Verificou-se taxas crescentes do ingresso de estudantes do sexo feminino, em especial no ano de 2006 com predomínio de 59,3% de mulheres, confirmando o fenômeno da "feminilizaçao da profissao médica". A renda familiar até 2012, na média, girava em torno de 7 a 10 salários mínimos, situaçao que se modificou em 2013, ano do acréscimo na porcentagem das cotas para estudantes de escola pública e racial, apresentando a renda de 1 a 3 salários mínimos. O acesso à internet pelos ingressantes é um instrumento de comunicaçao corriqueiro, o que vem potencializar o método de ensino preconizado. Conclusao:
Reconhecer o perfil do estudante ingressante pode contribuir na formaçao qualificada, por meio de estratégias, que visem ao melhor aproveitamento e adaptaçao do discente durante o curso de graduaçao e consequentemente no alcance do profissional delineado e necessário ao mundo da saúde da atualidade. (AU)
Introduction:
The medical school at the State University of Londrina in 2013 completed 15 years of the implementation of education for problem (PBL), an active teaching methodology. Every year 80 students enter the course through the college entrance examination, selection system that has undergone changes in its format as the implementation and expansion of the policy of racial and social quotas. Objective:
To analyze the socio-economic and educational profile of freshmen in medical school UEL between the years 2004 and 2013. Methodology:
The data collected from information derived from the questionnaire responses answered by the students in income in the course of medicine. Results and discussion:
There was increasing rates of admission of female students, especially in 2006 with a prevalence of 59.3% of women confirms the phenomenon of "feminization of the medical profession" Family income by 2012 on. average was around 7 to 10 minimum wages, a situation that changed in 2013, the increase in the percentage of shares to public and racial school students, with income from 1 to 3 minimum wages. internet access is a everyday communication tool, which comes enhance the recommended teaching method. Conclusion:
Recognizing the newcomer student profile can contribute to skills training, through strategies that aim to better use and adaptation of the student during the undergraduate course and consequently the scope of the outlined professional and necessary in the world of today's health. (AU)