rev. cuid. (Bucaramanga. 2010); 11 (2), 2020
Publication year: 2020
Introducción:
La atención humanizada del parto observa atributos en el cuidado a la gestante, orientados a hacer satisfactoria la experiencia reproductiva. Objetivos:
Recoger, a partir de la voz de las mujeres, y analizar, desde una perspectiva de humanización, experiencias con la atención del embarazo y parto y sugerencias para fortalecer el parto humanizado en una subred integrada de servicios de salud de Bogotá. Materiales y Métodos:
Estudio cualitativo fenomenológico, basado en entrevistas semiestructuradas y grupos focales, que exploraron experiencias de embarazo y parto con 16 participantes. Se implementó un análisis temático. Resultados:
La falta de oportunidad y falencias en la coordinación, información y trato a las usuarias afectan la atención del embarazo. En el trabajo de parto y parto, se relatan experiencias de desconocimiento de la privacidad, sentirse “conejillos de indias”, intervenciones no informadas y ejercicio autoritario de las relaciones de poder profesionales-usuarias. Discusión:
Se evidencia la necesidad de garantizar la atención prioritaria a las gestantes, eliminando barreras y mejorando la información y trato a las usuarias. En el parto, se reconoce la existencia de prácticas de deshumanización, naturalizadas en la atención reproductiva, que deben ser erradicadas. Conclusiones:
Se requiere romper paradigmas culturales y de género que afectan la humanización en la atención al embarazo y parto mediante formación al personal, reconociendo las necesidades de las usuarias y cualificando la organización institucional para la atención del parto. El respeto a los derechos de las gestantes debe primar en procesos formativos con estudiantes. El acompañamiento permanente a las usuarias es crucial.
Introduction:
Humanized care at childbirth observes attributes in the care of pregnant women aimed at making the reproductive experience satisfactory. Objectives:
This study is aimed to hear the experiences related to pregnancy and childbirth care as well as the suggestions to strengthen humanized childbirth in an integrated healthcare subnetwork in Bogotá from the voice of women and to analyze them from a humanization perspective. Materials and Methods:
A qualitative phenomenological study was conducted based on semi-structured interviews and focus groups in 16 participants to explore the experiences of pregnancy and childbirth. A thematic analysis was implemented. Results:
Lack of opportunities and deficiencies in the coordination, information and treatment of patients affect pregnancy care. In labor and delivery, experiences related to the lack of knowledge of patient privacy, feeling like "guinea pigs", uninformed interventions, and authoritarian exercise of healthcare professional-patient power relations are reported. Discussion:
The need to ensure priority attention to pregnant women, eliminating barriers and improving information and treatment of patients is evident. In childbirth, the existence of dehumanizing practices, which have been naturalized in reproductive healthcare, is recognized and must be eradicated. Conclusions:
It is necessary to break cultural and gender paradigms that affect the humanization of pregnancy and childbirth care by providing staff training, recognizing the needs of patients and qualifying the institutional organization for childbirth care. Respect for the rights of pregnant women should be a priority in student training. Permanent support to patients is crucial.
Introdução:
O cuidado humanizado ao parto observa atributos no cuidado à gestante, orientados a tornar satisfatória a experiência reprodutiva. Objetivos:
Reunir, a partir da voz das mulheres, e analisar, do ponto de vista da humanização, experiências com os cuidados com a gravidez e o parto e sugestões para fortalecer o parto humanizado em uma sub-rede integrada de serviços de saúde em Bogotá. Materiais e Métodos:
Estudo fenomenológico qualitativo, baseado em entrevistas semiestruturadas e grupos focais, que explorou experiências de gravidez e parto com 16 participantes. Uma análise temática foi implementada. Resultados:
A falta de oportunidade e falhas na coordenação, informação e tratamento das usuárias afetam o cuidado da gravidez. No trabalho de parto e parto, são relatadas experiências de ignorância da privacidade, sentimento de "cobaias", intervenções desinformadas e exercício autoritário de relações de poder entre usuários profissionais. Discussão:
É evidente a necessidade de garantir atendimento prioritário às gestantes, removendo barreiras e melhorando as informações e o tratamento para as usuárias. No parto, é reconhecida a existência de práticas de desumanização, naturalizadas no cuidado reprodutivo, que devem ser erradicadas. Conclusões:
É necessário romper os paradigmas culturais e de gênero que afetam a humanização no cuidado com a gravidez e o parto, por meio da capacitação da equipe, reconhecendo as necessidades das usuárias e qualificando a organização institucional para o cuidado ao parto. O respeito pelos direitos das mulheres grávidas deve ter precedência nos processos de treinamento com as estudantes. O acompanhamento permanente dos usuários é crucial.