Frequência de neoplasia intraepitelial cervical e papilomavírus humano na região Sul do Brasil: um estudo retrospectivo
Frequency of cervical intraepithelial neoplasia and human papillomavirus in southern Brazil: a retrospective study
Femina; 48 (8), 2020
Publication year: 2020
O artigo tem o objetivo de determinar a frequência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e de papilomavírus humano (HPV) no Rio Grande do Sul (RS). Tratou-se
de um estudo retrospectivo, em que se analisou a frequência de NIC e de HPV no
RS durante o período de janeiro de 2015 a junho de 2018. Foram analisados 1.249
laudos histopatológicos de colo uterino, tendo sido possível observar na análise
global que a maioria dos casos se manteve estável (183 casos), porém 107 progrediram em um nível. Dos 64 casos de NIC I em 2015, 12 apresentaram a presença de
HPV; em 2016, 19 casos de NIC I, e todos com HPV; em 2017 teve uma diminuição
de casos de NIC I mais HPV (12 casos). Até junho de 2018, apenas 2 casos de HPV
foram registrados. Com este estudo, ficou evidente que, na população estudada,
houve diminuição no número de casos de NIC (22%), o que pode estar relacionado
a campanhas e incentivo aos cuidados com a saúde e prevenção.(AU)
The article aims to determine the frequency of cervical intraepithelial neoplasia (CIN)
and human papillomavirus (HPV) in Rio Grande do Sul (RS). This was a retrospective
study, in which the frequency of CIN and HPV in RS, from January 2015 to June 2018,
was analyzed. 1,249 cases of histopathological reports of the cervix were analyzed,
being It is possible to observe in the global analysis that the majority of cases remained stable (183 cases), but 107 progressed at one level. Of the 64 cases of CIN I in
2015, 12 presented the presence of HPV, in 2016, 19 cases of CIN I, and all with HPV, in
2017 there was a decrease in cases of CIN I plus HPV (12 cases). As of June 2018, only
2 cases of HPV have been reported. With this study it was evident that in the studied
population there was a decrease in the number of CIN cases (22%), which may be
related to campaigns and incentives to health care and prevention.(AU)