Ciênc. cuid. saúde; 18 (2), 2019
Publication year: 2019
Objective:
To analyze the self-evaluation of quality of life (QOL) of people living with HIV.Methodology:
This is a descriptive, cross-sectional and quantitative study carried out with 150 users of a Specialized Care Service (SCS) on HIV located in the Capital of the State of Pernambuco. QoL was assessed from the WHOQOL HIV Bref instrument, divided into six domains: physical, psychological, social relations, environment, level of independence and spirituality. Statistical analysis was performed using SPSS 18.0 software.We used mean and standard deviation and tests such as Kolmogorov Smirnov, Friedman and Wilcoxon.Results:
age extremes ranged from 18 to 69 years-old, with a median of 37.5 years-old. There was a predominance of women (65.3%) and people with no secondary education completed (60%). The domains of QoL that achieved better results were:
psychological, physical and social relationships, with self-evaluation averages of very good quality of life of 16.69; 16.67 and 15.67, respectively. It is emphasized that a better self-perception of the QoL indicates better conditions in the domains evaluated.Conclusion:
Factors that negatively affect QoL contribute to increasing the vulnerability of people living with HIV and, considering the structuring points of living conditions, it is clear that progress in health promotion policies must be made.
Objetivo:
Analisar a autoavaliação da qualidade de vida (QV) de pessoas vivendo com HIV. Metodologia:
trata-se deestudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 150 usuários de um Serviço de Assistência Especializada (SAE) em HIV localizado na Capital do estado de Pernambuco. A QV foi avaliada a partir do instrumento WHOQOL HIV Bref, dividido em seis domínios: físico, psicológico, relações sociais, ambiente, nível de independência e espiritualidade. A análise estatística foi feita pelo programa computacional SPSS 18.0. Foram aplicados média e desvio padrão e utilizados testes como Kolmogorov Smirnov, Friedman e Wilcoxon. Resultados:
os extremos de idade variaram entre 18 e 69 anos, com mediana de 37,5 anos. Houve predominância de mulheres (65,3%) e de pessoas sem o ensino médio concluído (60%). Os domínios da QV que atingiram melhores resultados foram:
psicológico, físico e relações sociais, com médias de autoclassificação de muito boa qualidade de vida de 16,69; 16,67 e 15,67 respectivamente. Salienta-se que uma melhor autopercepção da QV indica melhores condições nos domínios avaliados. Conclusão:
os fatores que atingem negativamente a QV contribuem para aumentar as vulnerabilidades das pessoas vivendo com HIV e, considerando os pontos estruturantes das condições de vida, fica claro que é preciso avançar nas políticas de promoção da saúde.