Violência doméstica contra mulheres rurais: interfaces de gênero na concepção de agentes comunitários de saúde
Domestic violence against rural women: gender interface in community health agents’ conception

Ciênc. cuid. saúde; 14 (2), 2015
Publication year: 2015

Buscou-se analisar as concepções de violência doméstica contra mulheres rurais na expressão de Agentes Comunitários de Saúde em dois municípios da região Noroeste do Rio Grande do Sul. Estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa e produção dos dados por meio de Grupo Focal e de entrevistas semiestruturadas, no período de julho a agosto de 2013. Os participantes do estudo foram treze Agentes Comunitários de Saúde que desenvolvem suas atividades em áreas rurais desses municípios. A análise dos dados foi realizada mediante a Análise de Conteúdo Temática. Os resultados apontaram que as mulheres que residem no meio rural estão permanentemente sujeitas a diversas formas de violência doméstica, como agressão física e psicológica, sobrecarga de trabalho e privação da liberdade. Considera-se que o Agente Comunitário de Saúde, com o auxílio de outros profissionais da equipe de saúde, possui possibilidades de buscar alternativas de transformação das situações de violência vivenciadas pelas mulheres nesse contexto.
It was sought to analyze the concepts of the Community Health Agents about domestic violence against women in the rural area in two districts of the North West region of Rio Grande do Sul. This is an exploratory-descriptive study with a qualitative approach that got the production data through focus group and of semi-structured interviews in the period of July-August 2013. The study participants were thirteen Community Health Agents that developed their activities in rural areas of these cities. Data analysis was performed using the Content Analysis Theme. The results showed that women who live in rural areas are permanently subject to various kinds of domestic violence, from physical and psychological aggression to work overload and deprivation of freedom. It is considered that the community health agent, with the assistance of other professionals and the healthcare team have wide opportunity to seek transformation alternatives of violence situations experienced by women in this contex.

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