Quimioprofilaxia, acompanhamento clínico e imunizações de crianças expostas ao HIV: avaliação da capacidade familiar
Chemopophilaxia, clinical follow-up and immunizations of children exposed to HIV: assessment of family capacity

Ciênc. cuid. saúde; 18 (1), 2019
Publication year: 2019

Aim:

evaluate whether family and child characteristics interfere with the family capacity to care for children exposed to HIV in the dimensions of chemoprophylaxis, clinical follow-up and immunizations.

Methods:

A cross-sectional study with 86 participants interviewed in a specialized HIV service in the interior of Rio Grande do Sul using the Scale to assess the capacity to care for children exposed to HIV.

Results:

The high capacity (91.9%) for chemoprophylaxis with AZT was significant when: 3 to 5 people lived with the same income (p = 0.10), the child had no siblings exposed to HIV (p = 0.033) and did not miss consultations (p = 0.10). For antibiotic chemoprophylaxis (87.2%): the child had nine or more visits/year (p = 0.010) and did not present a health problem (p = 0.008). For the clinical follow-up and immunizations (98.8%): the relative had a formal work contract (p = 0.044) and considered it easy to keep follow up (p = 0.000); the child did not present a health problem (p = 0.000) and did have another type of follow up (p = 0.001).

Conclusion:

The family characteristics (≤ 5 persons/income and not having another children with HIV), family-caregiver (formal work contract and perception of being easy to keep treatment) and the child (not having another health problem/ need to follow up and attendance at consultations) positively interfere with the family’s capacity to care.

Objetivo:

avaliar se características da família e da criança interferem na capacidade familiar para cuidar de crianças expostas ao HIV, nas dimensões de quimioprofilaxia, acompanhamento clínico e imunizações.

Método:

Estudo transversal foi realizado com 86 participantes, entrevistados em serviço especializado para HIV, no interior do Rio Grande do Sul, utilizando a Escala de avaliação da capacidade para cuidar de crianças expostas ao HIV.

Resultados:

A alta capacidade (91,9%) para a quimioprofilaxia com AZT foi significativa quando: 3 a 5 pessoas vivem com a mesma renda (p = 0,10), a criança não tinha irmãos expostos ao HIV (p = 0,033) e não faltaram as consultas (p = 0,10). Para quimioprofilaxia com antibiótico (87,2%): a criança realizou nove ou mais consultas/ano (p = 0,010) e não apresentou problema de saúde (p = 0,008). Para o acompanhamento clínico e imunizações (98,8%): o familiar possuía carteira assinada (p = 0,044) e considerou fácil manter acompanhamento (p = 0,000); a criança não apresentou problema de saúde (p = 0,000) e não fazia outro acompanhamento (p = 0,001).

Conclusão:

Características da família (≤ 5 pessoas/renda e não ter outras crianças com HIV), do familiar-cuidador (carteira assinada e percepção de facilidade de manter o tratamento) e da criança (não ter outro problema/demanda de acompanhamento de saúde e assiduidade nas consultas) interferem positivamente na capacidade familiar de cuidar

More related