ABCS health sci; 45 (), 2020
Publication year: 2020
INTRODUCTION:
Regular physical activity (PA) is important for the entire population, equally for healthy people and survivors of breast cancer. Despite the benefits of PA, there are women who do not attain the recommendation from the World Health Organization (WHO). OBJECTIVE:
To describe and compare the barriers to PA in women with and without breast cancer. METHODS:
A cross-sectional descriptive study was performed. The consisted of 230 women with primary breast cancer diagnosed up to one year and 231 women without breast cancer. Both groups were matched by age (±5 years). The participants answered a questionnaire with questions about barriers to PA and sociodemographic, anthropometric and behavioral characteristics. RESULTS:
Women with breast cancer perceived more barriers to PA than those without diagnosis (59.4% versus 40.7%). The barriers most cited by women diagnosed with breast cancer were “feeling discomfort or pain” (59.6%) and “feeling tired” (56.1%). The barriers most mentioned by women without diagnosis were “lack of money” (21.6%) and “lack of company” (19.1%). CONCLUSION:
Women with breast cancer report more barriers than women without the disease. Therefore, it is suggested that they have a lower level of PA in leisure time. The perceived barriers to PA among women with and without breast cancer are similar, but they differ in the physical barriers.
INTRODUÇÃO:
A atividade física (AF) regular é importante para toda a população, tanto os indivíduos saudáveis quanto para sobreviventes do câncer de mama, mas apesar dos benefícios, há mulheres que não atendem os níveis de AF necessários preconizados pela Organização Mundial da Saúde. OBJETIVO:
Descrever e comparar as barreiras para a prática de AF em mulheres com e sem diagnóstico de câncer de mama. MÉTODOS:
Foi realizado um estudo transversal. A amostra foi obtida de um estudo de caso-controle sobre AF e câncer de mama, participaram do estudo 230 mulheres com câncer de mama primário diagnosticadas até um ano e 231 mulheres sem câncer de mama e ambos os grupos foram pareados por idade (±5 anos). As mulheres responderam a um questionário contendo perguntas sobre barreiras à AF e características sociodemográficas, antropométricas e comportamentais. RESULTADOS:
Mulheres com câncer de mama perceberam mais barreiras para a prática de AF do que àquelas sem diagnóstico (59,4% versus 40,7%). As barreiras mais citadas pelas mulheres com diagnóstico de câncer de mama foram “sentir desconforto ou dor” (59,6%) e “sentir cansaço” (56,1%) e as mais citadas pelas mulheres sem diagnóstico foram “falta de dinheiro” (21,6%) e “falta de companhia” (19,1%). CONCLUSÃO:
Mulheres com câncer de mama reportaram mais barreiras do que as mulheres sem diagnóstico, e por essa razão, apresentaram menores níveis de AF no lazer. As barreiras para a prática de AF entre mulheres com e sem diagnóstico de câncer de mama são similares, mas diferem nas barreiras físicas.