Análise e criação de dispositivos: tarefas para uma Psicologia Social
Analysis and creation of devices: tasks for a Social Psychology
Análisis y creación de dispositivos: tareas para una Psicología Social
Rev. polis psique; 9 (3), 2019
Publication year: 2019
No presente artigo buscaremos traçar uma análise genealógica de constituição da Psicologia Social como campo epistemológico, entendendo-o a partir de sua fragmentação e como terreno de disputa conceitual. Defenderemos nossa aposta a partir de tal compreensão dos jogos de força históricos e políticos que constituíram esse saber, de invenção da Psicologia Social, que desafie a lógica dualista dos binômios indivíduo-sociedade, mente-corpo, dentro-fora e que assuma seu compromisso ético-político de intervenção no mundo, abandonando desde já a pretensão de ciência supostamente asséptica e apolítica. Para que seja possível tal operação, faremos uso do conceito foucaultiano de dispositivo, entendendo-o como ponto essencial para análise e criação de movimentos contemporâneos de produção de subjetividade.
In this article we will seek to draw a genealogical analysis of the constitution of social psychology as epistemological field, understanding it from its fragmentation and land as conceptual dispute. We will defend our bet from this understanding of the historical and political power games that constituted this knowledge, the invention of Social Psychology, that challenges the dualist logic of the individual-society, mind-body, in-out and commitment binomials ethical-political intervention in the world, abandoning the pretension of supposedly aseptic and apolitical science. In order for such an operation to be possible, we will use the Foucaultian concept of device, understanding it as an essential point for the analysis and creation of contemporary movements for the production of subjectivity.
En el presente artículo buscaremos trazar un análisis genealógico de constitución de la Psicología Social como campo epistemológico, entendiéndolo a partir de su fragmentación y como terreno de disputa conceptual. Defenderemos nuestra apuesta, a partir de tal comprensión de los juegos de fuerza históricos y políticos que constituyeron ese saber, de invención de la Psicología Social, que desafíe la lógica dualista de los binomios individuo-sociedad, mente-cuerpo, dentro-fuera y que asuma su compromiso ético-político de intervención en el mundo, abandonando desde ahora la pretensión de ciencia supuestamente aséptica y apolítica. Para que sea posible tal operación, haremos uso del concepto foucaultiano de dispositivo, entendiéndolo como punto esencial para el análisis y la creación de movimientos contemporáneos de producción de subjetividad.