Rev. saúde pública (Online); 54 (), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT OBJECTIVE:
To verify the prevalence and factors associated with active transportation to school (ATS) among Brazilian adolescents attending public schools. METHODS:
Crossectional study with a representative sample of 1,984 adolescents (55.9% girls). Sociodemographic variables included were:
gender, age, parental schooling, and socioeconomic status. Psychosocial factors included were:
social support from parents and friends for physical activity. Walking, cycling, or skateboarding to school were considered models of active transportation. Binary logistic regression models verified sociodemographic and psychosocial factors association with ATS, adopting p < 0.05. RESULTS:
The prevalence of active transportation to school was 37.7% (16.2% boys and 21.5% girls). For boys, ATS was associated with: social support from parents in practicing physical activity together as a family (OR = 1.57; 95%CI 1.09-2.25), giving them rides (OR = 1.56; 95%CI 1.04-2.32), and remarking their good performance on it (OR = 1.73; CI95 1.08-2.76); as well as the social support from friends in practicing physical activity together (OR = 2.23; 95%CI 1.35-3.69). For girls, the likelihood of using ATS increased with age (OR = 1.43; 95%CI 1.06-1.92) and having friends who practice physical activity together with them (OR = 1.48, 95%CI 1.04-2.10). CONCLUSION:
Age and social support for physical activity were associated with ATS. Parents who practice together, give rides, and remark on physical activities increase the likelihood of adolescent boys using ATS. Social support from friends to physical activity increased the likelihood of both genders using ATS.
RESUMO OBJETIVO:
Verificar a prevalência e os fatores associados ao transporte ativo para a escola em adolescentes brasileiros de escolas públicas. MÉTODOS:
Estudo transversal, com amostra representativa de 1.984 adolescentes (55,9% meninas). Os fatores sociodemográficos incluídos foram sexo, idade, escolaridade dos pais e nível socioeconômico. Os fatores psicossociais incluídos foram apoio social dos pais e dos amigos para a atividade física. Foi considerado transporte ativo o ato de caminhar, pedalar ou usar skate no deslocamento para a escola. Modelos de regressão logística binária verificaram a associação dos fatores sociodemográficos e psicossociais ao transporte ativo para a escola adotando p < 0,05. RESULTADOS:
A prevalência de transporte ativo para a escola foi de 37,7% (16,2% meninos e 21,5% meninas). Para meninos, o apoio social dos pais ao praticar atividade física junto (RC = 1,57; IC95% 1,09-2,25), transportar para a atividade física (RC = 1,56; IC95% 1,04-2,32) e comentar que o adolescente faz a atividade física bem (RC = 1,73; IC95% 1,08-2,76), assim como o apoio dos amigos ao praticar junto (RC = 2,23; IC95% 1,35-3,69), foram associados ao transporte ativo. Para meninas, a idade (RC = 1,43; IC95% 1,06-1,92) e ter amigos que praticam atividade física junto (RC = 1,48; IC95% 1,04-2,10) aumentaram as chances de transporte ativo para a escola. CONCLUSÃO:
A idade e o apoio social para a prática de atividade física foram associados ao transporte ativo para a escola. Pais que praticam junto, transportam e comentam sobre a atividade aumentaram as chances para adolescentes meninos. O apoio social dos amigos para a atividade física aumentou as chances para ambos os sexos.