Intensive home support for mental health crises: experience of the Trieste territorial crises team, in Italy
Suporte domiciliar intensivo para crises em saúde mental: experiência da equipe de crise territorial de Trieste - Itália

Saúde Soc; 29 (3), 2020
Publication year: 2020

Abstract Early management of mental health crises is important for a good prognosis and treatment adherence. Ideas have been proposed to address crisis situations at home, aiming to reduce hospitalizations and medication doses and to increase care satisfaction. Identifying experiences of home care for mental health crises can support managers and professionals in proposing innovative practices. This article aims to describe the experience of Trieste, in Italy, which implemented a home crisis team service.

The work is carried out in four phases:

application of the inclusion criteria for treatment by the crisis team; initial assessment; co-construction of the therapeutic plan; discharge and transition to other services. In one year, the team performed 124 assessments and provided care for 59 people. Regarding psychiatric symptoms, 93% of the patients showed significant improvement at discharge. Considering overall functioning, 81% showed significant improvement. Data show a reduction of compulsory admission rates of 29.4% in the first semester of 2018 and of 78.8% in the second semester, compared to 2017. The home crisis team achieved its goals of holistically caring for suffering individuals and reducing their contact with hospitals.
Resumo O manejo precoce da crise em saúde mental é importante para bom prognóstico e adesão ao tratamento. São propostas experiências para atender situações de crise em domicílio, com objetivo de diminuir internações, doses de medicamentos e aumentar satisfação com o atendimento. Conhecer experiências de cuidado domiciliar em crises em saúde mental pode auxiliar gestores e profissionais na proposição de práticas inovadoras. O objetivo deste artigo é descrever a experiência de Trieste, na Itália, que implementou o serviço de equipe de crise domiciliar.

O trabalho é realizado em quatro fases:

aplicação dos critérios de inclusão no tratamento da equipe de crise; avaliação inicial; co-construção do plano terapêutico; alta e transição para outros serviços. Em um ano a equipe fez 124 avaliações e admitiu 59 pessoas. Em relação aos sintomas psiquiátricos, observou-se, no momento de alta, melhora significativa em 93% das pessoas. Quanto ao funcionamento global, houve melhora significativa em 81%. Os dados apontam uma redução de internações compulsórias de 29,4% no primeiro semestre de 2018 e de 78,8% no segundo, comparado a 2017. A equipe de crise em domicílio cumpre seus objetivos de cuidar do indivíduo em sofrimento de modo holístico, diminuindo o contato com hospitais.

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