Biological and urban environmental variables as correlates of adolescents’ physical activity
Variáveis biológicas e do ambiente urbano como correlatos da atividade física de adolescentes

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 25 (), 2020
Publication year: 2020

The aim of this study was to examine the biological and urban environment variables that associate with physical activity (PA) in adolescents. After this, to examine the interrelationship between bio-logical, urban environment variables and PA in structural equation analysis. This was a cross-sectional study with an adolescents’ randomized sample. Measures included PA (steps per day by pedometers); self-report questionnaire; geographical location; ‘geocoding’ process; and direct observation and cardiorespiratory fitness (by 6-min run test). Linear and binary logistic regression models were tested. In addition, moderation and mediation analysis were tested. The sample consisted of 236 adolescents (61.9% girls) aged 14 to 18 years. The commuting to school was associated with residence distance to school (OR = 6.41; CI95%: 1.01-40.80) and walkability (OR = 1.40; CI95%: 1.02-1.94). The gender moderates the relationship between walkability and commuting to school, association only in girls (OR = 1.72; p < 0.05). The relationship between the use of public spaces and PA was reduced (∆β = -1320.6 steps/day; p < 0.05) in the presence of cardiorespiratory fitness (mediation effect). In conclusion, adolescents’ PA is associated with the use of public spaces, but this relation is mediated by cardiorespiratory fitness. In addition, PA is associated with commuting to school. This commuting is associated with residence distance to school and walkability just in girls
O objetivo deste estudo foi examinar as variáveis biológicas e do ambiente urbano que se associam à atividade física (AF) em adolescentes. Em seguida, examinar a inter-relação entre variáveis biológicas, do ambiente urbano e AF em uma análise de equações estruturais. Estudo transversal com amostra randomizada de adolescentes. As medidas incluíram AF (passos/dia por pedômetros); questionário de autorrelato; localização geográfica; processo de ‘geocodificação’; observação direta e aptidão cardiorrespiratória (por teste de corrida de 6 min). Modelos de regressão logística linear e binária foram testados. Além disso, análises de moderação e mediação foram testadas. A amostra foi composta por 236 adolescentes (61,9% meninas) de 14 a 18 anos. O deslocamento até a escola esteve associado à distância entre a residência e a escola (OR = 6,41; IC95%: 1,01-40,80) e ao walkability (OR = 1,40; IC95%: 1,02-1,94). O gênero modera a relação entre o walkability e deslocamento para a escola, associação apenas em meninas (OR = 1,72; p < 0,05). A relação entre o uso de espaços públicos e AF foi reduzida (∆β = -1320,6 passos/dia; p < 0,05) na presença de aptidão cardiorrespiratória (efeito mediador). Concluindo, a AF de adolescentes está associada ao uso de espaços públicos, mas essa relação é mediada pela aptidão cardiorrespiratória. Além disso, a AF está associada ao deslocamento para a escola. Esse deslocamento está associado à distância entre a residência e a escola e ao walkability apenas em meninas

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