Acta fisiátrica; 26 (4), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
Comparar a funcionalidade, o risco de quedas e o medo de cair em idosos em razão do perfil de prática de atividade física. Método:
Trata-se de um estudo transversal, realizado com 80 idosos de ambos os sexos. Foi utilizado um questionário sociodemográfico e de saúde, o medo de cair foi avaliado pela Escala de Eficácia de Quedas (FES-I) e a funcionalidade foi avaliada por meio da avaliação de saúde e deficiência (WHODAS 2.0). Resultados:
A análise dos dados foi feita por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov, testes de Kruskal-Wallis e “U” de Mann-Whitney. Considerou-se um nível de significância de p<0,05. Os principais achados demonstraram que os idosos que frequentam a academia mais de três vezes por semana apresentam melhor capacidade funcional em medo de quedas (p = 0,020) e nos domínios de cognição (p = 0,024), mobilidade (p = 0,042) e autocuidado (p = 0,036). Conclusão:
A maior frequência de atividade física parecer ser fator interveniente nos menores risco de quedas, menor medo de cair e maior funcionalidade.
Objective:
The aim of the present study was to compare functionality, the risk of falls and the fear of falling in the elderly due to the profile of physical activity. Method:
This is a cross-sectional study, carried out with 80 elderly people of both sexes. A sociodemographic and health questionnaire was used, the fear of falling was assessed using the Falls Effectiveness Scale (FES-I) and functionality was assessed using the health and disability assessment (WHODAS 2.0). Results:
Data analysis was performed using the Kolmogorov-Smirnov tests, Kruskal-Wallis tests and Mann-Whitney “U” tests. A significance level of p <0.05 was considered. The main findings demonstrated that the elderly who attend the gym more than three times a week have better functional capacity in fear of falling (p = 0.020) and in the domains of cognition (p = 0.024), mobility (p = 0.042) and self-care (p = 0.036). Conclusion:
It is concluded that the higher frequency of physical activity seems to be an intervening factor in the lower risk of falls, less fear of falling and greater functionality.