Anatomical variations of the superior mesenteric artery and its clinical and surgical implications in humans
Variações anatômicas da artéria mesentérica superior e suas implicações clínicas e cirúrgicas em humanos

ABCD (São Paulo, Impr.); 33 (2), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Introduction:

Superior mesenteric artery (SMA) usually arises from the abdominal aorta, just below the celiac trunk and it supplies the midgut-derived embryonic structures. Anatomical variations in this vessel contribute to problems in the formation and/or absorption of this part of the intestine and its absence has been recognized as the cause of congenital duodenojejunal atresia.

Objective:

To analyze SMA anatomical variations in humans and the possible associated clinical and surgical implications.

Methods:

This is a systematic review of papers indexed in PubMed, SciELO, Springerlink, Science Direct, Lilacs, and Latindex databases. The search was performed by two independent reviewers between September and December 2018. Original studies involving SMA variations in humans were included. SMA presence/absence, level, place of origin and its terminal branches were considered.

Results:

At the end of the search, 18 studies were selected, characterized as for the sample, method to evaluate the anatomical structure and main results. The most common type of variation was when SMA originated from the right hepatic artery (6.13%). Two studies (11.11%) evidenced the inferior mesenteric artery originating from the SMA, whereas other two (11.11%) found the SMA sharing the same origin of the celiac trunk.

Conclusion:

SMA variations are not uncommon findings and their reports evidenced through the scientific literature demonstrate a great role for the development of important clinical conditions, making knowledge about this subject relevant to surgeons and professionals working in this area.

RESUMO Introdução:

A artéria mesentérica superior (AMS), normalmente, tem sua origem a partir da aorta abdominal, um pouco abaixo do tronco celíaco e é responsável pela irrigação das estruturas derivadas, embrionariamente, do intestino médio. Variações anatômicas nesse vaso contribui para defeitos na formação e/ou absorção dessa parte do intestino e a sua ausência tem sido reconhecida como a causa da atresia duodenojejunal congênita.

Objetivo:

Analisar as variações anatômicas dela em humanos e as possíveis implicações clínicas e cirúrgicas associadas.

Métodos:

Trata-se de uma revisão sistemática de artigos indexados nas bases de dados PubMed, SciELO, Springerlink, Scienc Direct, Lilacs e Latindex. A busca ocorreu por dois revisores independentes entre setembro e dezembro de 2018. Foram incluídos artigos originais envolvendo as variações da AMS em humanos. Considerou-se para este estudo a presença/ausência da AMS, o nível, local de origem e seus ramos terminais.

Resultados:

Ao final da busca foram selecionados 18 artigos, caracterizados quanto à amostra, método para avaliar a estrutura anatômica e principais resultados. O tipo de variação mais comum foi aquele cuja AMS se originou da artéria hepática direita (6,13%). Dois estudos (11,11%) evidenciaram a artéria mesentérica inferior originando-se a partir da AMS, enquanto outros dois (11,11%) constataram ser ela compartilhada na mesma origem do tronco celíaco.

Conclusão:

Variações na AMS não são achados incomuns e seus relatos evidenciados através da literatura científica demonstram grande importância para o desenvolvimento de condições clínicas importantes, tornando o conhecimento sobre esse assunto relevante para os cirurgiões e profissionais atuantes nesta área.

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