Arq. bras. oftalmol; 83 (3), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT Purpose:
To measure the central-to-peripheral corneal thickness and its volume according to age and gender in 10-30-year-old patients with Down syndrome (DS) and in matched individuals without DS. Methods:
In the report, 202 normal pattern right eyes of patients with Down syndrome and 190 right eyes of individuals without Down syndrome and compared averages using independent sample t-tests and multiple linear regression models. The measured variables included the apical corneal thickness; the minimum corneal thickness; the average thickness on rings at 2 mm (R2), 3 mm (R3), and 4 mm (R4); the corneal volume in the central zones at 2-, 3-, 4-, and 10-mm diameters; Ambrosio's relational thickness; and the pachymetric progression indices. Results:
The mean age of the participants was 16.99 ± 4.70 and 17.22 ± 4.54 years (p=0.636). The means ± SD were 516.7 ± 33.0 and 555.7 ± 33.1 µm for apical corneal thicknesses, 508.0 ± 33.5 and 549.0 ± 40.6 µm for minimum corneal thicknesses, 543.0 ± and 588.4 ± 33.8 µm for R2s, 584.9 ± 35.6 and 637.0 ± µm for R3s, 646.9 ± 38.5 and 707.6 ± 37.1 µm for R4s, 396.4 ± 102.3 and 462.7 ± 96.2 µm for Ambrosio's relational thicknesses, 1.36 ± 0.37 and 1.22 ± 0.18 for pachymetric progression index maximums, 1.62 ± 0.11 and 1.74 ± 0.11 mm3 for corneal volume at 2 mm, 3.73 ± 0.24 and 4.01 ± 0.24 mm3 for corneal volume at 3 mm, 6.76 ± 0.44 and 7.30 ± 0.43 mm3 for corneal volume at 4 mm, and 57.03 ± 3.44 and 61.51 ± 3.40 mm3 for total corneal volume in the Down syndrome and control groups, respectively (all p<0.001). All the above indices were inversely related to age, but not to gender. Ambrosio's relational thickness maximum and the pachymetric progression index maximum were independent of age and gender. Conclusion:
Non-keratoconic patients with Down syndrome had thin corneas with a homogeneous distribution. Therefore, the reference ranges of cornea thickness and volume should be re-defined for this patient population.
RESUMO Objetivo:
Medir a espessura corneana central e periférica e se4u volume de acordo com a idade e gênero em pacientes com idades entre 10 e 30 anos com síndrome de Down e em indivíduos saudáveis sem síndrome de Down. Métodos:
No estudo 202 olhos normais direitos de pacientes com síndrome de Down e 190 olhos direitos de indivíduos sem síndrome de Down e médias comparadas usando o teste t de amostras independentes e modelos de regressão linear múltipla. As variáveis medidas incluíram a espessura da córnea apical, a espessura mínima da córnea, a espessura média dos anéis a 2 mm (R2), 3 mm (R3) e 4 mm (R4), o volume corneano nas zonas centrais nos diâmetros de de 2, 3, 4 e 10mm, a espessura relacional de Ambrosio e os índices de progressão paquimétrica. Resultados:
A idade média dos participantes foi de 16,99 ± 4,70 e 17,22 ± 4,54 anos (p=0,636). As médias ± DP foram 516,7 ± 33,0 e 555,7 ± 33,1 µm nas espessuras da córnea apical, 508,0 ± 33,5 e 549,0 ± 40,6 µm para espessura mínima da córnea, 543,0 ± 33,9 e 588,4 ± 33,8 µm nos R2, 584,9 ± 35,6 e 637,0 ± 34,5 µm para R3, 646,9 ± 38,5 e 707,6 ± 37,1 µm para R4, 396,4 ± 102,3 e 462,7 ± 96,2 µm 0,18 para os índices máximos de progressão paquimétrico, 1,62 ± 0,11 mm3 e 1,74 ± 0,11 mm3 para o volume corneano a 2 mm, 3,73 ± 0,24 mm3 e 4,01 ± 0,24 mm3 para o volume corneano a 3 mm, 6,76 ± 0,44 mm3, 7,30 ± 0,43 mm3 para o volume corneano a 4 mm e 57,03 ± 3,44 mm3 e 61,51 ± 3,40 mm3 para o volume corneano total nos grupos com Síndrome de Down e controle, respectivamente (todos p<0,001). Todos os índices acima foram inversamente relacionados à idade mas não ao gênero. A espessura relacional de Ambrosio máxima e o índice de progressão paquimétrico máximo foram independentes da idade e do gênero. Conclusão:
Os pacientes sem ceratocone com Síndrome de Down apresentaram córneas finas com distribuição homogênea. Portanto, os intervalos de referência da espessura e volume da córnea devem ser redefinidos para essa população de pacientes.