Arq. gastroenterol; 57 (2), 2020
Publication year: 2020
ABSTRACT BACKGROUND:
Underwater endoscopic mucosal resection (UEMR) has emerged as a revolutionary method allowing resection of colorectal lesions without submucosal injection. Brazilian literature about this technique is sparse. OBJECTIVE:
The aim of this study was evaluate the efficacy and safety of UEMR technique for removing non-pedunculated colorectal lesions in two Brazilian tertiary centers. METHODS:
This prospective study was conducted between June 2016 and May 2017. Naïve and non-pedunculated lesions without signs of submucosal invasion were resected using UEMR technique. RESULTS:
A total of 55 patients with 65 lesions were included. All lesions, except one, were successfully and completely removed by UEMR (success rate 98.5%). During UEMR, two cases of bleeding were observed (3.0%). One patient had abdominal pain on the day after resection without pneumoperitoneum. There was no perforation or delayed bleeding. CONCLUSION:
This study supports the existing data indicating acceptable rates of technical success, and low incidence of adverse events with UEMR. The results of this Brazilian study were consistent with previous abroad studies.
RESUMO CONTEXTO:
A ressecção endoscópica da mucosa sob imersão d'água (REMS) surgiu como um método revolucionário que permite a ressecção de lesões colorretais sem injeção submucosa. A literatura brasileira sobre essa técnica é escassa. OBJETIVO:
A finalidade deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da técnica REMS na remoção de lesões colorretais não pediculadas em dois centros terciários brasileiros. MÉTODOS:
Este estudo prospectivo foi realizado entre junho de 2016 e maio de 2017. As lesões sem tentativa de ressecção prévia, não pediculadas e sem sinais de invasão submucosa foram ressecadas pela técnica REMS. RESULTADOS:
Um total de 55 pacientes com 65 lesões foram incluídos. Todas as lesões, exceto uma, foram removidas com sucesso e completamente por REMS (taxa de sucesso de 98,5%). Durante a REMS, foram observados dois casos de sangramento (3,0%). Uma paciente apresentou dor abdominal no dia seguinte à ressecção sem pneumoperitônio. Não houve perfuração ou sangramento tardio. CONCLUSÃO:
Este estudo apoia os dados existentes, indicando taxas aceitáveis de sucesso técnico e baixa incidência de eventos adversos com a REMS. Os resultados deste estudo brasileiro foram consistentes com estudos internacionais prévios.