Analysis of YouTube as a source of information for restless leg syndrome
Análise do YouTube como fonte de informação para a síndrome das pernas inquietas

Arq. neuropsiquiatr; 78 (10), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Background:

YouTube is one of the major resources for health related videos around the world.

Objective:

The aim of this study was to evaluate the quality of information available on YouTube about restless leg syndrome (RLS).

Methods:

A YouTube search was carried out on https://www.youtube.com for videos pertaining to "restless leg syndrome" by using the keyword "restless leg syndrome". The first 100 relevant videos were included in the study. The videos were accepted as "useful" if they provided scientifically correct information about any aspect of RLS. The videos containing scientifically unproven information are defined as "misleading". The overall quality of all videos was subjectively graded using the global quality scale (GQS), a 5-point Likert scale.

Results:

The median video length for the included videos was 3.39 (0.11-85) minutes, and the median views were 6,055 (32-2351490). The median GQS of useful videos was 3 (1-5). The median number of likes and the median number of comments of personal experience videos were significantly higher than that of the useful and misleading videos. Videos uploaded by the university hospitals frequently issued pharmacological treatment of the RLS; however, those uploaded by practitioners, individual users, and TV or social media accounts were about the non-pharmacological treatment of the RLS.

Conclusions:

This study demonstrates that 77% of the videos uploaded on YouTube regarding RLS are in the useful category, whereas only 16 videos were providing misleading information. However, even videos in the useful category do not provide a full and complete description of the RLS.

RESUMO Introdução:

O YouTube é um dos principais recursos no mundo para vídeos relacionados à saúde.

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade das informações disponíveis no YouTube sobre a síndrome das pernas inquietas (SPI).

Métodos:

Realizou-se uma busca no YouTube (https://www.youtube.com) para vídeos pertencentes à 'síndrome das pernas inquietas' usando a palavra-chave 'síndrome das pernas inquietas'. Os primeiros 100 vídeos relevantes foram incluídos no estudo. Foram aceitos como 'úteis' vídeos que fornecessem informações cientificamente corretas sobre qualquer aspecto da SPI. Os vídeos que contêm informações não comprovadas cientificamente são definidos como 'enganosos'. A qualidade geral de todos os vídeos foi avaliada subjetivamente usando a escala de qualidade global (GQS), uma escala Likert de 5 pontos.

Resultados:

A duração média dos vídeos incluídos foi de 3,39 (0,11-85) minutos e as visualizações médias foram de 6.055 (32-2.351.490). A GQS média dos vídeos úteis foi 3 (1-5). O número médio de curtidas e o número médio de comentários de vídeos de experiências pessoais foram significativamente maiores do que os de vídeos úteis e enganosos. Vídeos enviados por hospitais universitários frequentemente divulgam tratamento farmacológico da SPI; no entanto, aqueles carregados por profissionais, usuários individuais e contas de TV ou mídia social eram sobre o tratamento não farmacológico da SPI.

Conclusões:

Este estudo demonstrou que 77% dos vídeos carregados no YouTube sobre a SPI estão na categoria útil, enquanto apenas 16 vídeos forneceram informações enganosas. No entanto, mesmo os vídeos na categoria útil não fornecem uma descrição extensa e completa da SPI.

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