Caliber persistent artery in the upper lip: a case report with unusual histopathological findings

Braz. dent. j; 31 (3), 2020
Publication year: 2020

Abstract Caliber persistent labial artery (CPLA) consists in a dilated portion of the main branch of the labial artery without loss of size. The aim of this study is to report a case of a patient diagnosed with CPLA in the upper lip, emphasizing unusual histopathological and immunohistochemical findings. A 67-year-old female patient with complaint of a pulsating upper lip lesion without painful symptomatology. Under a clinical diagnosis of CPLA, and considering that the patient was edentulous and used a total prosthesis, an excisional biopsy of the lesion was performed to avoid future traumas in the region and consequently possible exuberant local bleeding. At anatomopathological examination structures suggestive of lymphoid follicles and germinal centers were visualized. Immunohistochemistry showed positivity for CD20, CD68, desmin and CD34 and negativity for CD4. The patient did not have a history of allergies, cardiovascular, rheumatic or systemic diseases that could justified the findings. The case presents unusual histopathological structures, evidencing the necessity of more studies about this pathology so scarce in the literature.
Resumo Artéria labial de calibre persistente (ALCP) consiste em uma parte dilatada do ramo principal da artéria labial que penetra no tecido submucoso sem perda de calibre. O objetivo desse estudo é relatar um caso de uma paciente diagnosticada com ALCP em lábio superior, enfatizando os achados histopatológicos e imuno-histoquímicos incomuns. Paciente de 67 anos, sexo feminino, com queixa de lesão em lábio superior, pulsante, sem sintomatologia dolorosa. Diante do diagnóstico clínico de ALCP, e considerando que a paciente era edêntula e usuária de prótese total, foi realizada biópsia excisional para evitar futuros traumas na região e, consequentemente, sangramento local exuberante. Ao exame anatomopatológico foram visualizadas estruturas sugestivas de folículos linfoides e com formações sugestivas de centros germinativos. No exame imuno-histoquímico observou-se imunopositividade para CD20, CD68, desmina e CD34 e sem imunomarcação para CD4. A paciente relatou não possuir histórico de alergias, doenças cardiovasculares, reumáticas ou sistêmicas que justificassem os achados. O caso apresenta estruturas histopatológicas incomuns, corroborando a necessidade de mais estudos acerca dessa lesão tão pouco discutida na literatura.

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