Neighborhood social environment and disability among Mexican older adults: a cohort-based analysis
O ambiente social da vizinhança e a incapacidade nos idosos mexicanos: uma análise de coorte
Ambiente social del vecindario y discapacidad entre adultos mayores mejicanos: un análisis basado en cohortes

Cad. Saúde Pública (Online); 36 (11), 2020
Publication year: 2020

Considering that the world population is rapidly aging and disability is a very frequent event in older adults, there is an increasing interest in studying their determinants, such as the neighborhood characteristics. Thus, this study aimed to explore the association between the social environment of the neighborhood and disability in older adults. A cohort study was assembled using waves 1 and 2 from the Study of Global Ageing and Adults Health (SAGE) in Mexico, which included adults with 55+ years old. Neighborhood characteristics - such as social participation, trust and safety - and individual covariates were measured only in wave 1 (baseline), while disability was measured in both waves to adjust for the score of wave 1. Multilevel negative binomial models with random intercepts at the municipality level were constructed for the disability score in wave 2, using each of the social environment variables as the main exposure and adjusting for the sociodemographic and health-related variables. Finally, interaction terms with sex, age, and socioeconomic quintiles were tested. Results showed that neighborhoods with a medium (IRR: 0.68; 95%CI: 0.53-0.87) or high (IRR: 0.67; 95%CI: 0.52-0.86) safety level were associated with a significant reduction in the disability score of adults older than 75 years, although there was no association between other characteristics of the social environment and disability in the general sample. Consequently, actions to improve safety in the neighborhoods should be carried out to help reduce the disability score in vulnerable older adults, especially in a context where safety is a critical issue, as in Mexico.
Considerando que la población mundial está envejeciendo rápidamente y la discapacidad es un hecho muy frecuente entre la tercera edad, existe un creciente interés por estudiar los determinantes de esta última, así como las características del vecindario. Por lo tanto, el objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre el ambiente social del vecindario y la discapacidad en adultos mayores. La cohorte de estudio se formó usando las curvas 1 y 2, procedentes del Estudio Global sobre el Envejecimiento y la Salud del Adulto (SAGE por sus siglas en inglés) en México, que incluyó adultos de 55+ años.

Características del vecindario como:

participación social, confianza y seguridad, así como las covariables individuales se midieron sólo en la curva 1 (base de referencia), mientras que la discapacidad se midió en ambas curvas para ajustarla a la puntuación de la curva 1. Se realizaron modelos binomiales negativos multinivel con intercepciones aleatorias en el nivel municipal para el marcador de discapacidad en la curva 2, usando cada una de las variables socioambientales como las de principal exposición y ajustándolas a las variables sociodemográficas, así como a las relacionadas con la salud. Finalmente, se probaron los términos de interacción con sexo, edad, así como quintiles socioeconómicos. Los resultados mostraron que los vecindarios con una media (IRR: 0,68; IC95%: 0,53-0,87) o alto (IRR: 0,67; IC95%: 0,52-0,86) nivel de seguridad estuvieron asociados con una significativa reducción en el marcador de discapacidad de adultos 75+ años, pese a que no hubo asociación entre otras características del ambiente social y discapacidad en la muestra general. Consecuentemente, las acciones para mejorar la seguridad en los vecindarios deberían haber ayudado a reducir la puntuación en discapacidad en ancianos vulnerables, especialmente, en un contexto donde la seguridad es un asunto crítico, como en México.
Considerando o envelhecimento rápido da população mundial e o fato de a incapacidade ser um evento muito frequente nos idosos, há um interesse cada vez maior no estudo dos determinantes da incapacidade, que incluem as características da vizinhança. Portanto, o estudo procurou explorar a associação entre o ambiente social da vizinhança e a incapacidade nos idosos. Foi organizado um estudo de coorte com as ondas 1 e 2 do Estudo sobre Envelhecimento Global e Saúde do Adulto (SAGE) no México, que incluiu adultos com 55 anos ou mais. As características da vizinhança, tais como a participação social, confiança e segurança, e as covariáveis individuais foram medidas apenas na onda 1 (linha de base), enquanto a incapacidade era medida em ambas as ondas para ajustar para a pontuação da onda 1. Foram construídos modelos binomiais negativos multiníveis com interceptos no nível municipal para a pontuação da incapacidade na onda 2, usando cada uma das variáveis ambientais como a principal variável de exposição, e ajustando para as variáveis sociodemográficas e sanitárias. Finalmente, foram testados termos de interação com sexo, idade e quintis socioeconômicos. Os resultados mostraram que os bairros com nível de segurança médio (RTI: 0,68; IC95%: 0,53-0,87) ou alto (RTI: 0,67; IC95%: 0,52-0,86) estavam associados com uma redução significativa na escala de incapacidade nos idosos com 75 anos ou mais, embora não houvesse associação entre outras características do entorno e a incapacidade na amostra geral. Portanto, são necessárias medidas para melhorar a segurança dos bairros para ajudar a reduzir a escala da incapacidade nos idosos vulneráveis, principalmente em um contexto onde a segurança é uma questão crítica, como no México.

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