The correspondence between the structure of the terrestrial mobility network and the spreading of COVID-19 in Brazil
A correspondência entre a estrutura da rede de mobilidade terrestre e a propagação da COVID-19 no Brasil
La correspondencia entre la estructura de la red de movilidad terrestre y la propagación de la COVID-19 en Brasil
Cad. Saúde Pública (Online); 36 (9), 2020
Publication year: 2020
The inter-cities mobility network is of great importance in understanding outbreaks, especially in Brazil, a continental-dimension country.
We adopt the data from the Brazilian Ministry of Health and the terrestrial flow of people between cities from the Brazilian Institute of Geography and Statistics database in two scales:
cities from Brazil, without the North region, and from the São Paulo State. Grounded on the complex networks approach, and considering that the mobility network serves as a proxy for the SARS-CoV-2 spreading, the nodes and edges represent cities and flows, respectively. Network centrality measures such as strength and degree are ranked and compared to the list of cities, ordered according to the day that they confirmed the first case of COVID-19. The strength measure captures the cities with a higher vulnerability of receiving new cases. Besides, it follows the interiorization process of SARS-CoV-2 in the São Paulo State when the network flows are above specific thresholds. Some countryside cities such as Feira de Santana (Bahia State), Ribeirão Preto (São Paulo State), and Caruaru (Pernambuco State) have strength comparable to states' capitals. Our analysis offers additional tools for understanding and decision support to inter-cities mobility interventions regarding the SARS-CoV-2 and other epidemics.
A rede de mobilidade intermunicipal é de suma importância para a compreensão de surtos, sobretudo no Brasil, um país com dimensões continentais. Os autores adotaram os dados do Ministério da Saúde e informações sobre o fluxo de pessoas entre cidades, da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em duas escalas: cidades brasileiras, sem a região Norte, e do Estado de São Paulo. Com base na abordagem de redes complexas, e considerando que a rede de mobilidade serve como proxy para a propagação do SARS-CoV-2, os nós e arestas representam cidades e fluxos, respectivamente. As medidas de centralidade de rede, como força e grau, são ranqueadas e comparadas à lista das cidades, de acordo com o dia da confirmação do primeiro caso de COVID-19. A medida de força capta as cidades com maior vulnerabilidade à pandemia, além de acompanhar o processo de interiorização do SARS-CoV-2 no Estado de São Paulo quando os fluxos de rede estão acima de limiares específicos. Algumas cidades do interior, como Feira de Santana (Bahia), Ribeirão Preto (São Paulo) e Caruaru (Pernambuco) mostram forças comparáveis às capitais estaduais. Nossa análise oferece ferramentas adicionais para a compreensão e o apoio para a tomada de decisões sobre intervenções na mobilidade intermunicipal em relação ao SARS-CoV-2 e outras epidemias.
La red de movilidad entre ciudades es de vital importancia para la comprensión de los brotes, especialmente en Brasil, un país con dimensiones continentales.