Physical activity in periods of social distancing due to COVID-19: a cross-sectional survey
Atividade física em períodos de distanciamento social devidos à COVID-19: um estudo transversal

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 25 (supl.2), 2020
Publication year: 2020

Abstract Physical inactivity and sedentary behavior are associated with poor physical and mental health. The article aims to assess the changes in the habits of the Brazilian participants engaged in physical activities in relation to their practices, due the measures of social distancing during the COVID-19 epidemic in 2020. The secondary objective was to describe their levels of anxiety and depression. The questionnaire used in this online survey included demographic information, questions about self-perceptions of the impact of the COVID-19 in the life routines and the 14-item Hospital Anxiety Depression Scale. A total of 1,613 adults completed the questionnaire between May 11 and 15, 2020. Of those, 79.4% reported that the measures to contain the epidemic had any impact on their physical activities, and many had to interrupt or decrease the frequency of their practices. Participants who felt a higher impact of quarantine on their physical activities tend to have higher prevalence of anxiety and depression symptoms. Individuals who practiced physical activities reported that social distance had a high influence on their practices. Furthermore, changes in these habits are associated with high levels of poor mental health.
Resumo Inatividade física e sedentarismo são associados com baixa saúde física e mental. O objetivo deste artigo é avaliar as mudanças nos hábitos dos participantes brasileiros praticantes de atividades físicas em relação às suas práticas, devido às medidas de distanciamento social durante a epidemia COVID-19 em 2020. O objetivo secundário foi descrever seus níveis de ansiedade e depressão. O questionário utilizado nesta pesquisa on-line incluiu informações demográficas, questões sobre a autopercepção do impacto do COVID-19 nas rotinas da vida e a Escala de Depressão de Ansiedade Hospitalar de 14 itens. Um total de 1.613 adultos completou o questionário entre 11 e 15 de maio de 2020. Destes, 79,4% relataram que as medidas para conter a epidemia tiveram algum impacto em suas atividades físicas e muitos tiveram que interromper ou diminuir a frequência de suas práticas. Os participantes que sentiram um maior impacto da quarentena em suas atividades físicas tendem a ter maior prevalência de sintomas de ansiedade e depressão. Os indivíduos que praticavam atividades físicas relataram que o distanciamento social teve alta influência em suas práticas. Além disso, as mudanças destes hábitos são associadas com altos níveis de precária saúde mental.

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