Fisioter. Mov. (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020
Abstract Introduction:
The multidimensional fatigue inventory (MFI) has not been applied in Brazilian Parkinson`s disease (PD) population due to the lack of validation. Objective:
The aim of this study was to cross-culturally adapt, to validate, and investigate the psychometric properties of Brazilian version of the MFI in PD. Method:
Idiopathic PD individuals (N = 90) were recruited. The MFI was translated into Brazilian Portuguese using established forward-backward translation procedures, and the psychometric properties were evaluated. All individuals were assessed by socio-clinical questionnaire, Mini-Mental State Examination (MMSE), Unified Parkinson's Disease Rating Scale (MDS-UPDRS Part I-IV), Hoehn-Yahr disability scale (HY), hospital anxiety and depression scale (HADS), fatigue severity scale (FSS), Parkinson Fatigue Scale (PFS-16) and MFI-PD/ BR with retest of the MFI-PD/BR after seven days. Results:
The adaptation phase kept the same items of original MFI-PD. No data missing, floor nor ceiling effects were found. The overall Cronbach's alpha coefficient for the 20 items was 0.81, ranging from 0.73 to 0.81 for each of the five subscales. Bland and Altman analysis showed no systematic differences between assessments. The intraclass correlation coefficient test-retest was higher or equal 0.70 (p < 0.01) for the MFI-PD/BR score, which was moderately correlated with the HADS, MDS-UPDRS score (motor examination, motor and non-motor experiences of daily living and motor complications), FSS and PFS-16. It was revealed the MFI-PD/ BR > 55 points as cut-off point to indicate fatigued subjects with accuracy of 0.84 (p < 0.001). Conclusion:
The MFI-PD/BR can be considered a valid and reproducible instrument for assessing PD-related fatigue.
Resumo Introdução:
O inventário multidimensional da fadiga (MFI) não tem sido administrado em indivíduos brasileiros com doença de Parkinson (DP) devido à falta de validação. Objetivo:
Adaptar transculturalmente, validar e investigar as propriedades psicométricas da versão brasileira do MFI na DP. Método:
Foram recrutados indivíduos com DP (N=90). O MFI foi traduzido para o português falado no Brasil usando procedimentos de tradução e retrotradução e as propriedades psicométricas foram avaliadas. Todos os indivíduos foram avaliados por meio de um questionário sócio-clínico, mini-exame do estado mental (MEEM), escala modificada de avaliação na DP (MDS-UPDRS Parte I-IV), escala de incapacidade de Hoehn-Yahr (HY), escala de ansiedade e depressão (HADS), escala de gravidade de fadiga (FSS), escala de fadiga da DP (PFS-16) e MFI-DP/ BR com reteste do MFI-PD/BR em sete dias. Resultados:
A adaptação manteve os mesmos itens do instrumento original do MFI-PD. Nenhum dado perdido, efeito chão ou teto foram encontrados. O coeficiente alpha de Cronbach de todos os 20 itens foram 0.81, variando entre 0.73 a 0.81 entre as cinco subescalas. A análise de Bland-Altman não demonstrou nenhuma diferença sistemática entre as avaliações. O coeficiente de correlação intraclasse teste-reteste foi maior ou igual a 0.70 (p < 0.01) para os escores do MFI-DP/BR com correlações moderadas com HADS, MDS-UPDRS escore (exame físico, experiências motoras e não motoras de atividades de vida diária e complicações motoras), FSS e PFS-16. Foi revelado MFI-DP/ BR > 55 pontos como ponto de corte para indicar indivíduos com fadiga com acurácia de 0.84 (p < 0.001). Conclusão:
O MFI-DP/BR pode ser considerado um instrumento válido e reprodutível para avaliar fadiga na DP.