Effects of obesity on postural balance and occurrence of falls in asymptomatic adults
Efeitos da obesidade no equilíbrio postural e ocorrência de quedas em adultos assintomáticos

Fisioter. Mov. (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020

Abstract Introduction:

Previous studies suggested that body weight is a strong predictor for postural balance. High body mass index (BMI) presented an association with increased postural sway. However, it seems controversial since studies reported no difference between obese and control group regarding the position of the center of pressure in static postural balance (PB). Also, there is a lack of investigations about the impact of obesity on PB, free of the confound effect of cardiometabolic risk.

Objective:

The aim of this study was to evaluate the effects of obesity in static PB and occurrence of falls in asymptomatic adults and older adults over 40 years old.

Method:

The PB of 624 subjects divided into quartiles for BMI, waist-to-hip ratio, waist-to-height and fat body mass as percentage (%FBM) was assessed with and without vision using a force platform. An MANOVA was used to determine if there were differences between quartiles and a logistic regression analysis adjusted for confounders variables were applied to determine the obesity role in the occurrence of falls.

Results:

We found weak to moderate bivariate correlations between obesity and static PB, which became non-significant after adjustment. We found significant differences between first and fourth quartiles, especially using %FBM. Obesity was not related to the occurrence of falls since the odds ratio values became non-significant for all the indices of obesity after adjustment.

Conclusion:

Obesity presents little influence on maintaining static PB and seems not to determine the occurrence of falls among subjects over 40 years old.

Resumo Introdução:

Estudos prévios sugerem que o peso corporal é forte preditor do equilíbrio postural. Índice de Massa Corporal (IMC) apresenta associação com oscilação corporal aumentada. Contudo, isto é controverso já que estudos reportaram que não há diferença entre obesos e grupo controle em relação ao deslocamento do centro de pressão no equilíbrio postural (EP) estático. Além disso, a literatura é escassa sobre o impacto da obesidade sem o efeito confundidor do risco cardiometabólico.

Objetivo:

Avaliar os efeitos da obesidade no EP estático e na ocorrência de quedas em adultos assintomáticos acima de 40 anos.

Método:

O EP estático dos 624 indivíduos divididos segundo os quartis de IMC, relação cintura-quadril e cintura-altura e gordura corporal em porcentagem (% GC) foi avaliado com olhos abertos e fechados usando uma plataforma de força. As diferenças entre os quartis foram determinadas por meio de uma MANOVA e o papel da obesidade na ocorrência de quedas foi analisado por meio de regressão logística ajustada pelos principais confundidores.

Resultados:

Obtivemos correlações bivariadas fracas a moderadas entre a obesidade e o EP estático, que, após ajuste, não foram estatisticamente significativas. Observamos diferenças significativas entre primeiro e quarto quartis, sobretudo para quartis de %GC. A obesidade não se associou à ocorrência de quedas já que os valores de odds ratio perderam significância para todos os índices d e obesidade após o ajuste pelos confundidores.

Conclusão:

Obesidade apresenta pouca ou nenhuma influência na manutenção do EP estático e parece não determinar a ocorrência de quedas em indivíduos acima de 40 anos.

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