Hyperelastic tape modifies the kinematics of the pronated foot in young women: self-controlled clinical trial
A bandagem hiperelástica modifica a cinemática do pé pronado em mulheres jovens: ensaio clínico autocontrolado

Fisioter. Mov. (Online); 33 (), 2020
Publication year: 2020

Abstract Introduction:

Excessive pronation has been linked to increased risk of developing lower limb injuries. In this respect, assessing the effectiveness of therapeutic resources, such as hyperelastic taping, becomes relevant.

Objective:

evaluate the influence of adhesive hyperelastic taping on excessive pronation of the ankle-foot complex in young women.

Method:

Self-controlled clinical trial of ten women with excessive pronation (Foot Posture Index ≥ 6). Three-dimensional gait was assessed according to the Vicon Oxford Foot Model before and after taping. Hyperelastic tape was applied on the side with greater pronation (experimental side) and the opposite side was used as control (control side). The segments evaluated were the hindfoot, midfoot and forefoot. The Shapiro-Wilk normality, paired t and Wilcoxon tests were applied and Significance was set at p <0.05.

Results:

No change (p> 0.05) was observed in the hindfoot on the experimental or control side; the midfoot showed a decrease in arch height (p <0.05) only on the experimental side; forefoot eversion (p <0.05) declined only on the experimental side.

Conclusion:

The use of hyperelastic tape reduced forefoot eversion; however, this decrease is not clinically desirable, since excessive pronation in a closed chain increased in the sample of young women studied.

Resumo Introdução:

A pronação excessiva tem sido relacionada ao aumento do risco de desenvolver lesões nos membros inferiores. Nesse sentido, verificar a efetividade de recursos terapêuticos, como a bandagem hiperelástica, tornou-se relevante.

Objetivo:

Avaliar a influência da bandagem hiperelástica na pronação excessiva do pé em mulheres jovens.

Método:

Ensaio clínico autocontrolado, no qual participaram dez mulheres com pronação excessiva (Foot Posture Index ≥ 6). Realizou-se então a avaliação tridimensional da marcha de acordo com o modelo Oxford Foot Model da Vicon em dois momentos: antes e após a bandagem. Foi aplicada bandagem hiperelástica no lado com maior pronação (lado experimental) e o lado oposto foi utilizado como controle (lado controle). Quanto aos segmentos avaliados, estes foram o retropé, antepé e mediopé. Para análise dos dados aplicou-se o teste de normalidade Shapiro Wilk, testes t pareado e Wilcoxon. E o nível de significância foi considerado como p<0,05.

Resultados:

No retropé não foi verificada mudança (p>0,05) no lado experimental ou controle; no mediopé foi observado redução da altura do arco (p<0,05) somente no lado experimental, porém sem diferença entre grupos (p>0,05); e no antepé foi observado redução da eversão (p<0,05) somente no lado experimental.

Conclusão:

A aplicação utilizada de bandagem hiperelástica reduziu a eversão do antepé, porém essa redução não é desejável clinicamente, uma vez que em cadeia fechada a pronação excessiva aumenta na amostra de mulheres jovens estudadas.

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