Medical waste: the dark side of healthcare
Resíduo hospitalar: o lado sombrio da assistência médica

Hist. ciênc. saúde-Manguinhos; 27 (supl.1), 2020
Publication year: 2020

Abstract Hospitals and other health facilities generate an ever-increasing amount of waste, approximately 15% of which may be infectious, toxic, or radioactive. The World Health Organization has been addressing the issue since the 1980s. After initially focusing on high-income countries, it then focused on low-income countries, with unsafe disposal methods in landfills and inadequate incinerators as major concerns. Gradually, the understanding of the issue has undergone several shifts, including from a focus on the component of medical waste considered "hazardous" to all forms of waste, and from accepting medical waste as a necessary downside of high-quality healthcare to seeing the avoidance of healthcare waste as a component of high quality healthcare.
Resumo Hospitais e outros centros de tratamento de saúde geram um volume de resíduos cada vez maior, dos quais cerca de 15% podem ser infecciosos, tóxicos ou radioativos. A Organização Mundial da Saúde começou a enfrentar o problema na década de 1980. Inicialmente, concentrou-se nos países ricos, depois mudou o foco para os países pobres, onde métodos de eliminação inseguros, como aterros sanitários e incineradores inadequados, preocupavam. Aos poucos, a compreensão do problema passou por mudanças, inclusive do enfoque no conteúdo do resíduo hospitalar considerado "perigoso", passando para todas as formas de resíduos, e da aceitação do resíduo médico como um inconveniente inerente aos cuidados de saúde de alta qualidade, até o conceito de que evitar a produção de resíduos hospitalares faz parte dos cuidados de saúde de alta qualidade.

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