Using the No-Apnea score to screen for obstructive sleep apnea in adults referred to a sleep laboratory: comparative study of the performance of the instrument by gender
Triagem de apneia obstrutiva do sono através do escore No-Apnea em indivíduos adultos encaminhados para um laboratório de sono: estudo comparativo do desempenho do instrumento relacionado ao gênero

J. bras. pneumol; 46 (5), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Objective:

To evaluate the performance of the No-Apnea score, a simplified screening instrument for obstructive sleep apnea (OSA), by gender.

Methods:

This was a cross-sectional study including adults undergoing full polysomnography. The No-Apnea model comprises two items (neck circumference and age) with a total score of 0 to 9. The severity of OSA was categorized, on the basis of the apnea-hypopnea index, as any (≥ 5 events/h), moderate-to-severe (≥ 15 events/h), or severe (≥ 30 events/h). The performance of the No-Apnea instrument was assessed by determining the area under the (ROC) curve (AUC) and by constructing contingency tables.

Results:

We evaluated a total of 6,606 adults (53.8% men). For categorizing the level of OSA severity, the No-Apnea score had a sensitivity of 83.9-93.0% and a specificity of 57.3-35.2%. At all OSA severity levels, the No-Apnea score exhibited higher sensitivity and lower specificity in men than in women. The No-Apnea score proved to be an appropriate screening model for patients in general or when separated by gender or severity of OSA (AUC > 0.7 for all). The discriminatory power of the No-Apnea score to predict any, moderate-to-severe, and severe OSA was similar between genders (p = 0.109, p = 0.698, and p = 0.094, respectively).

Conclusions:

In a sample of adults referred to the sleep laboratory, there was no significant difference between men and women in terms of the discriminatory power of the No-Apnea instrument in for screening for OSA severity.

RESUMO Objetivo:

Avaliar o desempenho do escore No-Apnea, um instrumento simplificado para a triagem da apneia obstrutiva do sono (AOS), relacionado ao gênero.

Métodos:

Estudo transversal incluindo indivíduos adultos submetidos à polissonografia completa. O No-Apnea é um modelo contendo dois itens (circunferência do pescoço e idade) com uma pontuação total de 0 a 9. A gravidade da AOS foi baseada no índice de apneia-hipopneia ≥ 5 eventos/h (qualquer AOS), ≥ 15 eventos/h (AOS moderada/grave) e ≥ 30 eventos/h (AOS grave). O desempenho do No-Apnea foi avaliado pela área sob a curva (ASC) ROC e tabelas de contingência.

Resultados:

No total, 6.606 adultos (53,8% homens) foram avaliados. No geral, para a triagem dos diferentes níveis de gravidade de AOS, o No-Apnea teve sensibilidade variando de 83,9% a 93,0% e especificidade variando de 57,3% a 35,2%. Em todos os níveis de gravidade da AOS, o No-Apnea exibiu maior sensibilidade e menor especificidade nos homens que nas mulheres. O No-Apnea mostrou ser um adequado modelo de triagem para os pacientes em geral ou quando separados por gênero ou gravidade da AOS (ASC > 0,7 para todos). A capacidade discriminatória do No-Apnea em predizer qualquer AOS, AOS moderada/grave e AOS grave foi semelhante entre os sexos (p = 0,109, p = 0,698 e p = 0,094, respectivamente).

Conclusões:

Em uma amostra de indivíduos adultos encaminhados para laboratório do sono, o No-Apnea apresentou discriminação similar para a triagem de AOS de acordo com sua gravidade em mulheres e homens.

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