Added value of dynamic magnetic resonance images in pelvic floor dysfunction
Valor agregado das imagens de ressonância magnética dinâmica na disfunção do assoalho pélvico

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 40 (2), 2020
Publication year: 2020

ABSTRACT Purpose Pelvic floor dysfunction has a high prevalence in the adult population. The Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor (DMRIPF) represents an ideal tool for multidisciplinary management. The purpose of this analysis is to evaluate the added value of the Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor in patients with suspected pelvic floor disorders. Methods Retrospective analysis of a consecutive series of patients who underwent a DMRIPF due to suspected pelvic floor disorders between April 2005 and July 2019. Results 359 patients were included. The average number of diagnoses achieved by physical examination was 1.2 vs. 2.5 by the Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor (p < 0.001). Physical examination found a single pathology in 80.8 % of cases. Anterior rectocele (AR) was the most frequent isolated diagnosis on physical examination (68 %). On the Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor, anterior rectocele was diagnosed as an isolated condition in 10.9 %. In 231 cases, anterior rectocele was associated with up to 5 other pelvic floor disorders. The number of individuals with associated pathologies of the posterior and anterior compartments tripled. It modified physical examination findings in 17 % of individuals and, in 63.5 %, allowed the identification of additional pelvic floor pathologies that were missed by physical examination. The Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor had greater added value in patients with anterior rectocele (59.6 % vs. 20.9 %; p < 0.001). Female gender was also associated with a greater diagnostic yield (p < 0.001). Conclusion The Dynamic and Multiplanar Evaluation of the Pelvic Floor allows the detection of multi-compartment defects that could otherwise go undetected, or even alter the initial clinical diagnosis, representing an ideal tool for multidisciplinary approach of pelvic floor dislocations, allowing a comprehensive therapeutic planning.
RESUMO Objetivo A disfunção do assoalho pélvico tem alta prevalência na população adulta. A avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico (DMRIPF) representa uma ferramenta ideal para o gerenciamento multidisciplinar. O objetivo desta análise é avaliar o valor agregado da avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico em pacientes com suspeita de distúrbios do assoalho pélvico. Métodos Análise retrospectiva de uma série consecutiva de pacientes submetidos à avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico por suspeita de distúrbios do assoalho pélvico entre Abril de 2005 e Julho de 2019. Resultados 359 pacientes foram incluídos. O número médio de diagnósticos alcançados pelo exame físico foi de 1,2vs. 2,5 pela avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico p < 0,001. O exame físico encontrou uma única patologia em 80.8 % dos casos. A retocele anterior (RA) foi o diagnóstico isolado mais frequente no exame físico (68 %). Na avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico, a retocele anterior foi diagnosticada como uma condição isolada em 10.9 %. Em 231 casos, a retocele anterior foi associada a até 5 outros distúrbios do assoalho pélvico. O número de indivíduos com patologias associadas dos compartimentos posterior e anterior triplicou. Modificou os achados do exame físico em 17 % dos indivíduos e em 63.5 %; permitiu a identificação de outras patologias do assoalho pélvico que foram esquecidas pelo exame físico. A avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico teve maior valor agregado em pacientes com retocele anterior (59.6 % vs.20.9 %; p < 0,001. O sexo feminino também foi associado a um maior rendimento diagnóstico p < 0,001. Conclusão A avaliação dinâmica e multiplanar do assoalho pélvico permite a detecção de defeitos multicompartimentários que, de outra forma, poderiam não ser detectados, ou mesmo alterar o diagnóstico clínico inicial, representando uma ferramenta ideal para a abordagem multidisciplinar das luxações do assoalho pélvico, permitindo um planejamento terapêutico abrangente.

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