Vitamin D deficiency in pediatric patients using antiepileptic drugs: systematic review with meta-analysis
Deficiência de vitamina D em pacientes pediátricos que fazem uso de fármacos antiepilépticos - revisão sistemática com metanálise

J. pediatr. (Rio J.); 96 (5), 2020
Publication year: 2020

Abstract Objectives:

To measure the prevalence of vitamin D deficiency (through the 25-hydroxyvitamin D metabolite) in pediatric patients using antiepileptic drugs.

Source of data:

Meta-analysis of studies identified through search in the PubMed, Embase, LILACS, and Cochrane Library databases, on February 19, 2019.

Summary of data:

A total of 748 articles were identified, 29 of which were relevant to the objectives of this study. The prevalence of vitamin D deficiency found was 0.32 (95% CI = 0.25-0.41; I 2 = 92%, p < 0.01). In the subgroup analyses, the most significant results were observed in the group of patients using cytochrome P450-inducing antiepileptic drugs, with a prevalence of 0.33 (95% CI = 0.21-0.47; I 2 = 86%, p < 0.01) and, considering the study design, in the subgroup of cohort studies, with a prevalence of 0.52 (95% CI = 0.40-0.64; I 2 = 76%, p < 0.01).

Conclusions:

Taking into account the deleterious effects of vitamin D deficiency on the bone health of individuals using antiepileptic drugs, it is suggested to include in their care 25-hydroxyvitamin D monitoring, cholecalciferol supplementation, and treatment of the deficiency, when present.

Resumo Objetivos:

Mensurar a prevalência de deficiência de vitamina D (através do metabólito 25-hidroxivitamina D) em pacientes pediátricos em uso de fármacos antiepilépticos.

Fonte dos dados:

Metanálise de estudos identificados por meio de pesquisa nas bases de dados Pubmed, Embase, LILACS e Cochrane em 19 de fevereiro de 2019.

Síntese dos dados:

Foram identificados 748 artigos, dos quais 29 mostraram-se relevantes aos objetivos deste estudo. A prevalência de deficiência de vitamina D encontrada foi de 0,32 (IC 95% = 0,25-0,41) (I2 = 92%, p < 0,01). Nas análises por subgrupos, os resultados mais expressivos foram observados no grupo de pacientes em uso de fármacos antiepilépticos indutores do citocromo P450, que apresentou prevalência de 0,33 (IC 95% = 0,21-0,47) (I2 = 86%, p < 0,01). Considerou-se o delineamento dos estudos, no subgrupo de estudos de coorte, com prevalência de 0,52 (IC 95% = 0,40-0,64) (I2 = 76%, p < 0,01).

Conclusões:

Levando-se em consideração os efeitos deletérios da deficiência de vitamina D na saúde óssea dos sujeitos em uso de fármacos antiepilépticos, sugere-se incluir em seu atendimento, o monitoramento de 25-hidroxivitamina D, suplementação com colecalciferol e tratamento de deficiência quando existente.

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