Remote ischemic conditioning enhances heart and brain antioxidant defense
Condicionamento isquêmico remoto melhora a defesa antioxidante do coração e do cérebro
J. Vasc. Bras. (Online); 19 (), 2020
Publication year: 2020
Abstract Background Ischemia-reperfusion injury contributes to morbidity after revascularization procedures. Along with early reperfusion, tissue conditioning by alternating intervals of brief ischemia-reperfusion episodes is considered the best approach to limit tissue damage. Remote ischemic conditioning is conducted remotely, in tissues other than those under ischemia. Despite this, remote ischemic conditioning protection mechanisms are poorly understood, which can lead to misapplication. Objectives To assess whether remote ischemic conditioning works in the heart and brain through enhancement of cells' antioxidant defenses and whether the response is sustained or temporary. Methods Twenty-one male Wistar rats were assigned to three groups (n = 7): SHAM: same procedure as the other groups, but no remote ischemic conditioning was carried out.
RIC 10:
heart and brain were harvested 10 minutes after the remote ischemic conditioning protocol.RIC 60:
heart and brain were harvested 60 minutes after the remote ischemic conditioning protocol. The remote ischemic conditioning protocol consisted of 3 cycles of 5 min left hindlimb ischemia followed by 5 min left hindlimb perfusion, lasting 30 min in total. Heart and brain samples were used to measure the tissue antioxidant capacity. Results Remote ischemic conditioning increased heart and brain antioxidant capacity after 10 minutes (0.746 ± 0.160/0.801 ± 0.227 mM/L) when compared to SHAM (0.523 ± 0.078/0.404 ± 0.124 mM/L). No enhancement of heart or brain antioxidant capacity was detected 60 minutes after remote ischemic conditioning (0.551 ± 0.073/0.455 ± 0.107 mM/L). Conclusions Remote ischemic conditioning temporarily enhances heart and brain antioxidant defenses in male Wistar rats.
Resumo Contexto A lesão de isquemia e reperfusão contribui para a morbidade após procedimentos de revascularização. Juntamente com a reperfusão precoce, o condicionamento tecidual através de breves episódios de isquemia e reperfusão é considerado a melhor abordagem para limitar o dano tecidual. Apesar disso, os mecanismos do condicionamento isquêmico remoto são pouco compreendidos, o que pode levar a uma aplicação incorreta. Objetivos Avaliar se o condicionamento isquêmico remoto funciona no coração e no cérebro através do aprimoramento da defesa antioxidante das células e se é uma resposta sustentada ou temporária. Métodos Vinte e um ratos Wistar foram divididos em três grupos (n = 7): SHAM, no qual não foi realizado condicionamento isquêmico; RIC 10, no qual 10 minutos após o protocolo de condicionamento isquêmico, foi realizada a coleta dos órgãos; e RIC 60, no qual 60 minutos após o protocolo de condicionamento isquêmico, foi realizada a coleta dos órgãos. O protocolo de condicionamento isquêmico remoto consistiu em três ciclos de 5 minutos de isquemia, seguidos de 5 minutos de perfusão no membro posterior esquerdo, com duração total de 30 minutos. Amostras foram usadas para medir a capacidade antioxidante do tecido. Resultados O condicionamento isquêmico remoto aumentou a capacidade antioxidante do coração e do cérebro após 10 minutos (0,746 ± 0,160/0,801 ± 0,227 mM/L) quando comparado ao SHAM (0,523 ± 0,078/0,404 ± 0,124 mM/L) . Sessenta minutos após o condicionamento isquêmico remoto, não foi detectado aumento da capacidade antioxidante do coração ou do cérebro (0,551 ± 0,073/0,455 ± 0,107 mM/L). Conclusões O condicionamento isquêmico remoto melhora temporariamente as defesas antioxidantes do coração e do cérebro em ratos Wistar.