Dancing with the devil: courtship behaviour, mating evidences and population structure of the Mobula tarapacana (Myliobatiformes: Mobulidae) in a remote archipelago in the Equatorial Mid-Atlantic Ocean

Neotrop. ichthyol; 18 (3), 2020
Publication year: 2020

The present work aimed at studying the sicklefin devil ray (Mobula tarapacana) that aggregates seasonally in the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). From December 2008 to June 2016, 827 rays were sighted through free diving visual census survey. From the total of the records, it was possible to identify the sex of 361 specimens, in which 215 were females and 146 were males. The disk width ranged from 2.40 m to 3.20 m with mean size of 2.60 m, for both males and females, indicating that the population is composed by sub-adults and adults. Using photo-identification of the pectoral-fins in the ventral side, 11 males and 44 females were identified and compared with each other, but no re-sight was detected. Recent mating scars were observed in males (n= 7) and females (n= 6), as well as courtship and pursuit behaviors, confirming that the SPSPA is an important area of aggregation and mating for M. tarapacana in the Atlantic Ocean.(AU)
O presente trabalho teve como objetivo conhecer a população da raia manta chilena (Mobula tarapacana) que forma agregações sazonais no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Durante o período de dezembro de 2008 a junho de 2016, foram avistadas 827 raias através de censo visual por mergulho livre. Do total das raias avistadas, foi possível identificar o sexo de 361 espécimes, dos quais 215 eram fêmeas e 146 eram machos. A largura de disco variou de 2,40 m a 3,20 m, com média de 2,60 m, tanto para machos como para fêmeas, evidenciando que a população é composta por adultos e sub-adultos. Com base na foto-identificação do padrão de coloração do contorno localizado na região ventral, foram identificados e comparados entre si, 11 machos e 44 fêmeas, não tendo sido observada, porém, nenhuma reavistagem. Marcas de cópula recente foram observadas tanto em machos (n= 7) como em fêmeas (n= 6). Comportamentos de corte e perseguição também foram observados, indicando que o ASPSP é uma importante área de agregação e acasalamento da espécie no Oceano Atlântico.(AU)

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