Compostagens do sensível: entre o chapéu e os pés, invenção de mundos
Compositing of sensitive: between the hat and the feet, the Invention of worlds
Compostaje de lo sensible: entre el sombrero y los pies, invención de mundos

Pesqui. prát. psicossociais; 15 (3), 2020
Publication year: 2020

Ao considerar a vida como um valor, o que pode o feminino? Diante dessa questão, se tomarmos a realidade como um campo de forças, as forças do feminino assumem uma posição política, de luta e manutenção da vida, ao acolher a diversidade. A pergunta se desdobra para a clínica, para a pesquisa e para os modos de existir. Mas não há como abordar a questão sem questionar o neoliberalismo que domina o mundo atual. Entretanto, nele, o feminino transborda quando, como potência, afirma a vida como um valor. Daí, são propostas experimentações, aqui denominadas de "compostagem do sensível", uma ferramenta para pensar a produção de conhecimento instigada pelo feminino, acompanhar os processos de subjetivação e experimentar outras linguagens. Nesse enfoque, é apresentada uma oficina com mulheres estudantes de Psicologia.
When taking life as a value, how far can the feminism go? To answer this question, reality viewed as a field of forces, the forces of the feminism, by adopting diversity, take on a political position, of struggle for the maintenance of life. The question unfolds to clinic, research and existence modes. As a background, prior to discuss this issue, one have to question neoliberalism that prevails in today's world. However, feminism goes beyond. As a power, it reassures life as a value. From this standpoint, a proposal for new approaches is put forward, a tool to follow the processes of subjectivity and to experience other languages, here named "compositing of sensitive". Using this tool, a workshop with women, Psychology students, is here described and its results discussed.
Al considerar la vida como un valor, ¿qué puede hacer lo femenino? Ante este problema, si tomamos la realidad como un campo de fuerzas, las fuerzas de lo femenino asumen una posición política de lucha y mantenimiento de la vida al abrazar la diversidad. La pregunta se desarrolla a la clínica, a la investigación y a las formas de existir. Pero no hay forma de abordar la cuestión sin cuestionar el neoliberalismo que domina el mundo de hoy. Sin embargo, en ella lo femenino se desborda cuando, como potencia, afirma la vida como un valor. Por lo tanto, se proponen experimentos, aquí denominados "compostaje de lo sensible", una herramienta para pensar en la producción de conocimiento instigado por lo femenino y seguir los procesos de subjetivación y experimentación con otras lenguajes. En este enfoque, se presenta un taller con mujeres, estudiantes de psicología.

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