Sinonasal neoplasms in 49 dogs: clinical, macroscopic, and histopathological aspects
Neoplasmas nasossinusais em 49 cães: aspectos clínicos, macroscópicos e histopatológicos
Pesqui. vet. bras; 40 (8), 2020
Publication year: 2020
This study aimed to quantify nasosinusal neoplasms diagnosed in dogs in 20 years (2000-2019) and characterize the main clinical, macroscopic, and histological aspects of these neoplasms. The sex, breed, age, skull conformation, the main clinical signs, and the anatomopathological characteristics (distribution, macroscopy, and histology) were computed. During this period, 49 dogs were affected by neoplasms in these regions, totaling 50 neoplasms (one dog had two neoplasms of different locations and histogenetic origins). Similar amounts of mixed-breed dogs (25/49) and purebred dogs (24/49) were affected, these distributed in 16 breeds. Among purebreds, it was noted that dogs with mesocephalic cranial conformation (12/24) were the most affected, followed by dolichocephalic (10/24) and brachycephalic (2/24). There were 22 cases in males and 27 in females, making a proportion of 1:1.23. There was an age variation from 11 months to 16 years old. The epithelial neoplasms have occurred in older dogs compared to those of other histogenic origins (mesenchymal and other origins/round cells). The main clinical signs were similar between the histogenetic categories, related to the involvement of the upper respiratory tract, sometimes accompanied by nervous signs (when there was brain invasion of nasal neoplasms or vice versa). The possible origin site was mostly in the nasal cavity concerning the paranasal sinuses (and other locations). Invasions occurred in different tissues adjacent to the nasal cavity and paranasal sinuses, resulting in cranial and facial deformities (21/49). The frequency was 48% of epithelial neoplasms, 32% of mesenchymal neoplasms, and 10% of neoplasms with other origins and round cells. The neoplasms most frequently observed, in decreasing order of frequency, were: adenocarcinoma (9/50), squamous cell carcinoma (9/50), transmissible venereal tumor (5/50), osteosarcoma (5/50), chondrosarcoma (4/50), and undifferentiated sarcoma (4/50). Through this study, it was possible to establish the frequency of these neoplasms in 20 years and their clinical, macroscopic, and histological characteristics.(AU)
Este estudo teve como objetivo quantificar os neoplasmas nasossinusais diagnosticados em cães em 20 anos (2000-2019) e caracterizar os principais aspectos clínicos, macroscópicos e histológicos desses neoplasmas. Foram computados sexo, raça, idade, conformação do crânio, principais sinais clínicos e características anatomopatológicas (distribuição, macroscopia e histologia). Nesse período, 49 cães foram acometidos por neoplasmas nessas regiões, totalizando 50 neoplasmas (um cão tinha dois neoplasmas de localização e origens histogenéticas distintas). Foram acometidas quantidades semelhantes de cães sem raça definida (25/49) e de cães com raça definida (24/49), estes distribuídos em 16 raças. Entre os cães com raça definida, notou-se que os cães com conformação craniana mesocefálica (12/24) foram os mais acometidos, seguidos pelos dolicocefálicos (10/24) e braquicefálicos (2/24). Foram observados 22 casos em machos e 27 em fêmeas, perfazendo a relação de 1:1,23. Ocorreu uma variação de idade de 11 meses a 16 anos; tendo os neoplasmas epiteliais ocorrido em cães mais velhos quando comparado aos de outras origens histogênicas (mesenquimais e outras origens/células redondas). Os principais sinais clínicos foram semelhantes entre as categorias histogenéticas, sendo relacionados ao comprometimento do trato respiratório superior, por vezes acompanhados de sinais nervosos (quando houve invasão encefálica de neoplasmas nasais ou vice-versa). O possível local de origem em sua maioria foi na cavidade nasal em relação aos seios nasais (e de outras localizações). Ocorreram invasões para diferentes tecidos adjacentes à cavidade nasal e seios paranasais, tendo como consequência deformidades cranianas e faciais (21/49). A frequência foi de 48% de neoplasmas epiteliais, 32% de neoplasmas mesenquimais e 10% de neoplasmas com outras origens e de células redondas. Os neoplasmas mais frequentemente observados, em ordem decrescente de frequência, foram: adenocarcinoma (9/50), carcinoma de células escamosas (9/50), tumor venéreo transmissível (5/50), osteossarcoma (5/50), condrossarcoma (4/50) e sarcoma indiferenciado (4/50). Com isso, pode-se estabelecer a frequência desses neoplasmas em 20 anos, bem como suas características clínicas, macroscópicas e histológicas.(AU)
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