REME rev. min. enferm; 24 (), 2020
Publication year: 2020
RESUMO Objetivo:
comparar a autoconfiança para avaliação e intervenção de enfermagem em cenários clínicos simulados de emergência e verificar a satisfação dos estudantes de Enfermagem em participar do método. Métodos:
pesquisa de intervenção, de braço único, longitudinal do tipo antes e depois, realizado com 35 estudantes de Enfermagem de uma universidade pública do Sul do Brasil. A intervenção foi a simulação de alta fidelidade utilizando o modelo da National League Nursing/Jeffries Simulation Theory em cinco cenários clínicos de emergência com nível progressivo de complexidade que incluíram a avaliação e intervenção nas áreas neurológica, respiratória e cardíaca. A mensuração dos desfechos foi realizada mediante o Self Confidence Questionnaire e a Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas. Resultados:
a comparação dos resultados demonstrou significativo aumento (p<0,05) na aquisição de autoconfiança para avaliação e intervenção em casos clínicos simulados de emergência, nas áreas neurológica (p=0,0073 e p=0,0431), respiratória (valores entre p<0,0001 e p=0,0060) e cardíaca (valores entre p<0,0001 e p=0,0494). O escore de satisfação médio foi de 8,4 pontos, do máximo de 10,0, indicando elevado grau de satisfação com as experiências vivenciadas. Conclusões:
os cenários clínicos simulados em nível crescente de complexidade promoveram aumento da autoconfiança para avaliação e intervenção de enfermagem, e a partir dessa autoconfiança os estudantes se sentiram competentes e satisfeitos porque conseguiram avaliar e intervir nas situações clínicas apresentadas e, portanto, pode-se inferir que se sentiram preparados para a experiência clínica real.
RESUMEN Objetivo:
comparar la autoconfianza para la evaluación e intervención de enfermería en entornos clínicos de emergencia simulados y verificar la satisfacción de los estudiantes de enfermería al participar en el método. Métodos:
investigación de intervención, brazo único, tipo longitudinal antes y después, realizada con 35 estudiantes de enfermería de una universidad pública del sur de Brasil. La intervención fue una simulación de alta fidelidad utilizando el modelo de la National League Nursing / Jeffries Simulation Theory en cinco escenarios clínicos de emergencia con un nivel progresivo de complejidad que incluyó evaluación e intervención en las áreas neurológica, respiratoria y cardíaca. Se utilizaron el Cuestionario de autoconfianza y la Escala de satisfacción con experiencias clínicas simuladas para la medición de resultados. Resultados:
la comparación de resultados mostró un aumento significativo (p <0.05) en la adquisición de autoconfianza para la evaluación e intervención en casos clínicos simulados de emergencia, en lo neurológico (p = 0.0073 yp = 0.0431), respiratorio (valores entre p <0,0001 yp = 0,0060) y cardíaco (valores entre p <0,0001 yp = 0,0494). La puntuación media de satisfacción fue de 8,4 puntos, de un máximo de 10,0, lo cual indica un alto grado de satisfacción con las experiencias. Conclusiones:
los escenarios clínicos simulados con un nivel de complejidad creciente promovieron aumento de la autoconfianza para la evaluación e intervención de enfermería, y a partir de esa autoconfianza los estudiantes se sintieron competentes y satisfechos porque fueron capaces de evaluar e intervenir en las situaciones clínicas presentadas y, por lo tanto, se puede deducir que se sintieron preparados para la experiencia clínica real.
ABSTRACT Objective:
to compare self-confidence for Nursing evaluation and intervention in simulated emergency clinical settings and to verify the satisfaction of Nursing students in participating in the method. Methods:
this is single-arm, longitudinal intervention research of before and after type, conducted with 35 Nursing students from a public university in southern Brazil. The intervention was a high-fidelity simulation using the National League Nursing/Jeffries Simulation Theory model in five emergency clinical scenarios with a progressive level of complexity that included the evaluation and intervention in the neurological, respiratory and cardiac areas. Outcome measurements were performed using the Self-Confidence Questionnaire and the Satisfaction Scale with Simulated Clinical Experiences. Results:
the comparison of results showed a significant increase (p <0.05) in the acquisition of self-confidence for evaluation and intervention in simulated clinical cases of emergency, in the neurological (p = 0.0073 and p = 0.0431), respiratory (values between p <0.0001 and p = 0.0060) and cardiac (values between p <0.0001 and p = 0.0494). The average satisfaction score was 8.4 points out of a maximum of 10.0, indicating a high degree of satisfaction with the experiences. Conclusions:
the simulated clinical scenarios with an increasing level of complexity promoted an increase in self-confidence for Nursing assessment and intervention, and from that self-confidence, the students felt competent and satisfied because they were able to evaluate and intervene in the clinical situations presented and, therefore, it is possible to infer that they felt prepared for the real clinical experience.