Do different pedagogical conceptions result in different quality of life levels?
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 66 (3), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE The present study aims to compare medical students' quality of life (QoL) at two Brazilian institutions with different pedagogical conceptions. METHODS We studied students during the first four years of medical school at two institutions (one using active methodologies and small groups and the other using traditional lectures and large groups). We used a demographic questionnaire and the WHOQOL-BREF. RESULTS 820 medical students were included. No significant differences in quality of life were found in general, nor while evaluating the course phase, except for the physical WHOQOL, which was lower for 2nd-year students at the institution with traditional lectures, even when adjusted for gender. CONCLUSION Our findings revealed that, despite having very distinct pedagogical conceptions and characteristics, there were no significant differences in medical students' QoL scores between both institutions. These results are surprising and differ from our initial hypothesis, which expected better QoL for those using more active and student-centered methods.
RESUMO OBJETIVO O presente estudo tem como objetivo comparar a qualidade de vida (QV) de estudantes de medicina de duas instituições brasileiras com diferentes concepções pedagógicas. MÉTODOS Estudo comparativo incluindo estudantes do 1o ao 4o ano do curso de medicina de duas instituições no Brasil (uma usando metodologias ativas e pequenos grupos e a outra aulas expositivas tradicionais e grandes grupos). Utilizou-se um questionário demográfico e o instrumento WHOQOL-Bref. RESULTADOS Foram incluídos 820 estudantes de medicina. Nenhuma diferença significativa na qualidade de vida foi encontrada no geral e na avaliação por fase do curso, com exceção do WHOQOL físico, que mostrou ser mais baixo para os estudantes da da instituição com aulas tradicionais, mesmo quando ajustado para o gênero. CONCLUSÃO Nossos achados revelaram que apesar de terem concepções e características pedagógicas bem distintas, não se observaram diferenças significativas nos escores de QV dos estudantes de medicina das duas instituições. Esses resultados são surpreendentes e diferem da nossa principal hipótese, uma vez que esperávamos uma melhora de QV para aqueles que usam métodos mais ativos e centrados no estudante.