Challenges on participation in a cooperative group of childhood renal tumors in Brasil
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 66 (3), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVE Children with renal tumors included in clinical trials have significantly better outcomes. In Brasil, the enrollment of patients in clinical trials remains challenging. Here we aimed to describe participation accrual in the Brazilian Wilms Tumor Study Group (BWTSG) and to identify barriers to trial registration of children with renal tumors. METHODS We determined the numbers of renal tumor diagnoses in 105 hospital-based cancer registries from 2001-2009. We then compared these totals with the numbers of renal tumor cases registered in the BWTSG from the same hospitals during the same time period. We also invited members of the Brazilian Pediatric Oncology Society to complete a 5-point Likert-type scale questionnaire regarding their opinions of the importance of participation in cooperative group trials. RESULTS The accrual rate of patient participation per hospital varied from 25% to 76%, and was highest in the South region. The accrual rate of hospital participation also varied according to the region (20-31%) and was highest in the Southeast region. For the questionnaire regarding the importance of participation in cooperative groups, the responses showed an agreement of >75% on 10 of the 13 statements. CONCLUSION Our results demonstrated low accrual of participation in a cooperative group trial in Brasil. We identified variations in registration rates according to geographic region and hospital, which may help targeted efforts to increase registration rates. The survey responses demonstrated that colleagues understand the importance of trial participation.
RESUMO OBJETIVO Crianças com tumores renais incluídas em ensaios clínicos apresentam melhora significativa na sobrevida. No entanto, o envolvimento desses pacientes em ensaios clínicos continua sendo um desafio no Brasil. Nosso objetivo neste estudo é descrever a taxa de aderência e adesão no Grupo Cooperativo Brasileiro para tratamento de Tumor de Wilms (GCBTTW) e identificar barreiras na participação ao protocolo. MÉTODOS Identificamos o número de casos de tumores renais diagnosticados em 105 registros hospitalares de câncer no período de 2001 a 2009. O número total desses casos foi então comparado ao número de casos de tumores renais registrados no GCBTTW provenientes das mesmas unidades hospitalares e durante o mesmo período. Os membros da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica foram convidados para completar um questionário com escala do tipo likert com o objetivo de conhecer suas opiniões sobre a importância e as dificuldades na participação em ensaios clínicos de grupos cooperativos. RESULTADOS A aderência de pacientes por hospital variou de 25% a 76% e foi maior na região Sul. A adesão da participação do hospital também variou de acordo com a região (20-31%) e foi maior na região Sudeste. Com relação ao questionário referente à importância da participação em grupos cooperativos, as respostas mostraram concordância de mais de 75% em 10 das 13 afirmações. CONCLUSÃO Nossos resultados demonstraram uma baixa participação em grupos cooperativos no Brasil. Houve variações nas taxas de adesão e aderência de acordo com a região geográfica e unidade hospitalar, o que pode auxiliar em futuros esforços para a melhora dessas taxas. As respostas ao questionário demonstraram que os profissionais entendem a importância da participação em grupos cooperativos.