Proton pump inhibitor indications in a Brazilian tertiary hospital
Rev Assoc Med Bras (1992); 66 (7), 2020
Publication year: 2020
SUMMARY OBJECTIVES To evaluate the frequency of prescription of proton pump inhibitors (PPIs) and their indications in patients hospitalized at the Hospital de Clínicas of the Federal University of Uberlândia (HC-UFU). METHODS This is a quantitative cross-sectional observational study that analyzes data obtained from patient records on prescriptions of PPIs for patients hospitalized at the HC-UFU and from a questionnaire applied to assistant physicians on the indications of the drug in each case and evaluates the indication based on literature data. RESULTS On a pre-determined day, of a total of 462 inpatients, there was a prescription of PPI for 183 (39.3%), with a higher frequency (73.5%) in the Intensive Care Unit (ICU), followed by the infirmaries and the Emergency Room. The assistant physician was located in 116 cases, and the main motivation referred to prescription was prophylaxis of digestive hemorrhage (77%). However, after reviewing medical records, it was noticed that in 50.8% of the cases, the prescription was not supported by the literature. CONCLUSION The frequency of PPI prescriptions for inpatients in the HC-UFU is among the lowest described in the literature, but there are still unnecessary prescriptions. Instruction and awareness of the assisting team can minimize these numbers.
RESUMO OBJETIVOS Avaliar a frequência da prescrição de inibidores da bomba de prótons (IBPs) e suas indicações em pacientes internados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). MÉTODOS Estudo observacional transversal quantitativo, análise de dados obtidos em prontuários sobre prescrições de IBPs para pacientes internados no HC-UFU, aplicação de questionário aos médicos assistentes sobre as indicações do medicamento em cada caso e avaliação dessas indicações com base em dados da literatura. RESULTADOS Em um dia predeterminado, de 462 pacientes internados, houve prescrição de IBP para 183 (39,3%), com maior frequência (73,5%) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), seguida das enfermarias e do pronto-socorro (PS). O médico assistente foi localizado em 116 casos, a principal motivação referida para prescrição foi a profilaxia de hemorragia digestiva (77%). Entretanto, após revisão de prontuários, percebeu-se que em 50,8% a prescrição não era respaldada por literatura. CONCLUSÃO A frequência de prescrição de IBP para pacientes internados no HC-UFU está entre as menores descritas na literatura, mas ainda há prescrições desnecessárias. Orientação e conscientização da equipe assistente podem minimizar esses números.